Militar da GNR conduz alcoolizado e mata motociclista
O cabo, de 25 anos, ao aperceber-se do atropelamento, fugiu do local, sem prestar qualquer auxílio à vítima, que se encontrava estendida no meio da estrada.
Um militar da GNR vai ser julgado por acidente que provocou a morte de um motociclista. O caso remonta a julho do ano passado, quando o cabo, de 25 anos, regressava de uma festa na Escola de Fuzileiros, em Vale de Zebro, e se despistou. O arguido fugiu do local e foi detido, a 3 quilómetros do local do acidente, com 1,32 g/l de álcool.
Segundo a acusação do Ministério Público, a que o Correio da Manhã teve acesso, o jovem «perdeu a direção do veículo, não conseguindo descrever a curva que se lhe apresentava à direita, invadindo a faixa oposto e vindo a embater com a parte da frente no motociclo que ali circulava».
O carro do arguido só parou 42 metros depois, devido à violência do embate. A vítima foi projetada a 45 metros do local do acidente. O militar da GNR, ao aperceber-se da colisão e do atropelamento, abandonou o local, sem prestar qualquer auxílio ao motociclista, que se encontrava no meio da estrada, e sem accionar qualquer meio de socorro.
No entanto, o jovem foi detido, a 3 quilómetros da zona da colisão, por colegas de profissão, e acusou uma taxa de 1,32 g/l de álcool. O arguido responde agora pelos crimes de condução em estado de embriaguez, omissão de auxílio e homicídio por negligência.
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