Miss Universo brilha com vestido de latas recolhidas do lixo pelo próprio pai
Depois de saber-se que o vestido foi feito com latas recolhidas pelo próprio pai no lixo, a nova miss Universo foi apelidada de “Rainha do Lixo”.
A jovem tailandesa Anna Sueangam-iam venceu o concurso de beleza Miss Universo 2023 e apresentou-se com um vestido deslumbrante feito de argolas e latas de refrigerante apanhadas do lixo. A história de Anna é comovente e comoveu muitas pessoas.
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Apesar das dificuldades, nunca deixou de sonhar com uma vida melhor. Sempre foi uma menina batalhadora e agradecida e, aos 16 anos, decidiu mudar-se para a cidade em busca de trabalho e sustento para família. Trabalhou arduamente, teve vários empregos e nunca perdeu a esperança de realizar os seus sonhos.
Um dia, enquanto caminhava pela rua, viu uma pilha de latas e de argolas no chão ocorreu-lhe uma ideia. Por que não usar aquele lixo para criar algo bonito? E assim foi. O resultado é espetacular e foi o pai quem vasculhou e recolheu do lixo milhares de latas. Depois de meses de trabalho, a própria Anna criou um vestido feito inteiramente de argolas e de latas de refrigerante.
Apesar de apelidada “Rainha do Lixo” miss Universo sente orgulho nas origens modestas
O vestido não era apenas bonito, mas também ecológico e sustentável. “Não devemos ficar presos ao ambiente pobre em que nascemos. Temos de acreditar que temos o poder de mudar a nossa própria vida. E tudo ficará melhor.” A atitude valeu-lhe o injusto título de “Rainha do Lixo”, mas Anna não se sente ofendida.
Pelo contrário, sente orgulho das suas origens e de todo o esforço dos pais que a levaram até aqui. Com este vestido único, Anna Sueangam-iam decidiu entrar no concurso de beleza Miss Universo 2023. Apesar das dúvidas de amigos e familiares, entrou no concurso com o seu vestido de lata. E no final tornou-se na primeira miss Universo tailandesa da História.
Desde então, a história de Anna está a inspirar muita gente a não permitir que as dificuldades financeiras os impeçam de realizar sonhos. “O mais importante é persegui-los e nunca desistir”, diz Anna, que usa a nova condição de Miss Universo para promover a importância da educação e do empoderamento feminino na Tailândia, e em todo o mundo.
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