Moçambique: Quase três milhões afetados e 714 mortes na época das chuvas
As chuvas fortes e os dois ciclones que afetam Moçambique já provocaram 714 mortes. Na agricultura, o efeito combinado das calamidades afetou 103 distritos.
As chuvas fortes e os dois ciclones que afetam Moçambique já levaram à morte de 714 mortes. Na agricultura, o efeito combinado das calamidades afetou 103 distritos, informou hoje o Instituto Nacional de Gestão de Calamidades (INGC). “Foi um período atípico e as lições aprendidas durante a resposta aos eventos extremos registados na presente época servirão de ponto de partida para a reestruturação do nosso mecanismo de coordenação e gestão do risco de desastres”, afirmou a diretora-geral do INGC, Augusta Maita, durante uma conferência de imprensa em Maputo.
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“A ocorrência de chuvas fortes, cheias e inundações teve impactos significativos em algumas vias de acesso, com maior destaque para as províncias da zona centro, afetadas pelo Ciclone Idai e na zona zorte pelo kenneth”, acrescentou a diretora-geral do INGC, que aponta a necessidade de mais seguros contra desastres naturais e a última época chuvosa a pior entre as últimas quatro, tendo em conta que, desde 2012/2013, o número de óbitos variava entre 63 e 161.
Além dos ciclones Idai e Kenneth, que isolados causaram 648 óbitos e afetaram cerca de 1.8 milhões de pessoas em províncias do centro e norte em março e abril deste ano, a última época das chuvas foi marcada também pela passagem de uma depressão tropical (Desmond), seca, sismos, chuvas e ventos fortes, por vezes acompanhados de descargas atmosféricas. Na agricultura, o efeito combinado das calamidades afetou 103 distritos, numa área total de aproximadamente 933.064 hectares de culturas diversas, com impacto direto em 544.515 famílias.
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