O pastor Gerald O. Glenn, que fazia parte de uma comunidade evangélica de Richmond, no estado da Virgínia, nos Estados Unidos da América, morreu no último domingo, 11 de abril, vítima de covid-19. O líder religioso continuou a realizar cultos, mesmo depois de impostas restrições à concentração de pessoas pelo governo para evitar a propagação do novo coronavírus. No último evento público em que participou, no dia 22 de março, o pastor afirmou acreditar «firmemente que Deus é maior do que esse temido vírus». «Acreditem. As pessoas são curadas na minha igreja. Eu sou essencial. Eu sou um pastor. Eu falo com Deus», exclamava.

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Ao contrário do pai, levado pela covid-19, a filha implora para que se faça quarentena

A mulher do pastor, Marcietia Glenn, também foi infetada e continua em tratamento. Os fiéis fazem agora uma corrente de oração pela sua recuperação dela. A filha do casal, Mar-Gerie Crawley, disse ao canal de televisão local que o pai «desconsiderou os sintomas iniciais», porque era comum «ter febres e infeções». Mar-Gerie pede, ao contrário do que professava o pai, para que se «respeite a quarentena» e que se «evite evitem sair de casa». «Imploro para que percebam a gravidade e a seriedade dito. Não é apenas sobre cada um de nós, é sobre todos.»

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