Darcy McGuire, a menina de oito anos que planeou o seu própria funeral depois de saber que tinha cancro, morreu durante a manhã do passado domingo. O diagnóstico demorou cerca de um ano a ser feito, mas revelou o pior dos cenários: um cancro raro nos ossos. Durante esse ano, os médicos diziam que as dores da menina se tratavam de dores de crescimento.

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Darcy Rae McGuire apresentou os primeiros sintomas quando tinha apenas três anos, mas apesar de várias consultas, a menina só foi diagnosticada com cordoma em janeiro de 2019. Quando soube o diagnóstico e percebeu que estava em estado terminal, Darcy decidiu começar a ajudar a mãe a organizar o próprio funeral.

A menina também conseguiu angariar milhares de libras para a Children’s Hospices Across Scotland, uma associação de caridade que prestou apoio à família. A mãe de Darcy, Carol, disse acreditar que a filha teria sobrevivido caso a doença tivesse sido diagnosticada mais cedo.

Darcy queixava-se de de dores insuportáveis

A pequena Darcy foi ao hospital pela primeira vez devido a uma dor na coluna onde tinha um caroço. Apesar de todos os diagnósticos errados, Darcy continuava a perder peso e a queixar-se de dores insuportáveis e o estado de saúde da menina foi piorando de forma constante até janeiro, quando lhe foi diagnosticado o cancro raro que afeta uma em cada 20 milhões de crianças em todo o mundo.  Foi nessa altura que foram descobertos três tumores na coluna e na zona lombar com metástases nas costelas, pulmões, crânio, mão, braços e pernas.

A mãe de Darcy anunciou, este domingo, a morte da filha através das redes sociais. «É com o coração partido que vos digo que a Darcy Rae Mcguire ganhou asas de anjo esta manhã. Não consigo explicar quão devastada estou, mas ela morreu de forma serena na Rachel House a quem estarei eternamente grata», escreveu.

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