Morte de Luís Giovani não está relacionada com ódios raciais, diz PJ
A Polícia Judiciária (PJ) esclareceu esta sexta-feira que os cinco detidos pelo envolvimento na morte do estudante Luís Giovani de 21 anos, estão indiciados por um crime de homicídio qualificado e três crimes homicídio tentado.
A Polícia Judiciária (PJ) esclareceu esta sexta-feira que os cinco detidos pelo envolvimento na morte de Luís Giovani, dia 31 de dezembro, estão indiciados por um crime de homicídio qualificado e três crimes de homicídio tentado. Luís Neves, diretor nacional da PJ referiu ainda que este não foi um crime de ódio racial, “entre nacionais de um país ou outro”, mas um homicídio violento que culminou na morte do estudante estudante cabo-verdiano, de 21 anos, em Bragança, por “motivos fúteis” e “depois de uma rixa no interior de um bar”. As detenções ocorreram na sequência de buscas domiciliárias, inquirições e interrogatórios a várias pessoas, suspeitas de estarem envolvidas nos acontecimentos que determinaram a morte do jovem estudante, que decorreram ontem.
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Também o presidente do Instituto Politécnico de Bragança afastou hoje, na Praia, motivações racistas na morte do estudante cabo-verdiano Luís Giovani e considerou que o caso foi inicialmente desvalorizado pelas autoridades. “Não foi isso que aconteceu. Isso não existe de forma nenhuma”, afirmou Orlando Rodrigues, à Lusa, na cidade da Praia, sobre a tese de possibilidade de as agressões que se revelaram fatais terem tido uma motivação racista.
Os homens residentes em Bragança, com idades compreendidas entre os 22 e 35 anos, e sem antecedentes criminais, chegaram cerca das 15h15 ao Tribunal de Bragança para interrogatório judicial e aplicação das medidas de coação.
Texto: Carla S. Rodrigues com Lusa
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