Mortes por afogamento até setembro em Portugal superam valores desde 2017

Os óbitos em meio aquático aumentaram cerca de 56% em relação ao mesmo período de 2021.

Mortes por afogamento até setembro em Portugal superam valores desde 2017

Centro e trinta e quatro pessoas morreram afogadas entre janeiro e setembro, número que já supera os valores anuais registados desde 2017, de acordo com dados revelados hoje pela Federação Portuguesa de Nadadores Salvadores. Em comunicado, a FEPONS revela que os mais recentes dados do Observatório do Afogamento da federação mostram que, em setembro, registaram-se 23 óbitos em meio aquático, tal como em agosto, o que concentra nestes dois meses 48% das mortes por afogamento no ano de 2022.

Ainda segundo a federação, os óbitos em meio aquático aumentaram cerca de 56% em relação ao mesmo período de 2021, intervalo em que se registaram 86 mortes, e os nove primeiros meses de 2022 já ultrapassam os valores anuais desde 2017, inclusive o recorde registado em 2020 de 122 mortes.

Maioria das vítimas tem mais de 40 anos

De acordo com os números detalhados no relatório do terceiro trimestre de 2022, quase todas as mortes (92,5%) registadas até setembro de 2022 ocorreram em zonas não vigiadas e a maioria das vítimas não tiveram uma tentativa de salvamento (61,9%).

Os distritos do Porto (20), Lisboa (16), Braga (13) e Faro (12) foram onde se registaram mais mortes, sendo que a maioria das vítimas tem mais de 40 anos, mas destaca-se também o grupo etário dos 20 aos 24 anos (12,7%). Mais de dois terços dos afogamentos aconteceram no mar (36,6%) e nos rios (33,3%) enquanto as pessoas tomavam banho por lazer (24,6%).

No relatório é ainda referido que em cerca de 66% dos casos assinalados não foi possível conferir a nacionalidade das vítimas. Para ajudar a combater os afogamentos e “aumentar a cultura de segurança aquática dos portugueses”, a FEPONS disponibiliza no seu ‘site’ uma formação gratuita aberta a todos, lê-se na nota.

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Apenas alguns meses depois de enfrentar inundações que destruíram plantações e submergiram comunidades inteiras, milhares de famílias na Amazónia brasileira estão agora lidando com uma seca severa que, pelo menos em algumas áreas, é a pior em décadas (…continue a ler aqui)

 

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