Mortes violentas no Brasil recuam 22,6% de janeiro a julho

As mortes violentas no Brasil recuaram 22,6% nos sete primeiros meses do ano face ao mesmo período de 2018, segundo um levantamento publicado hoje pelo portal de notícias G1 com base nos dados oficiais de 27 estados do país.

Mortes violentas no Brasil recuam 22,6% de janeiro a julho

As mortes violentas no Brasil recuaram 22,6% nos sete primeiros meses do ano face ao mesmo período de 2018, segundo um levantamento publicado hoje pelo portal de notícias G1 com base nos dados oficiais de 27 estados do país.

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De janeiro a julho foram registadas 24,4 mil mortes violentas enquanto no mesmo período de 2018 o total foi de 31,5 mil assassínios. Apenas em julho, ocorreram 3,1 mil assassínios no Brasil contra 4,1 mil no mesmo mês do ano passado.

Ministro comentou os dados no Twitter

O ministro da Justiça do Brasil, Sérgio Moro, comentou os dados na sua conta na rede social Twitter frisando que ocorreram “7.109 assassínios a menos até julho de 2019 em comparação ao mesmo período do ano passado (…) Crimes caem em todo o país”.

Na quarta-feira, o ministro já havia usado a mesma rede social para informar que em 30 dias houve um recuo de 53% dos casos de assassínios e de 40% dos roubos em cinco municípios escolhidos para iniciar um programa governamental de combate ao crime chamado “Em Frente Brasil”.

Outros levantamentos realizados por organizações não-governamentais também indicam uma tendência de queda no número de mortes violentas no país. Um relatório anual do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, divulgado em setembro, contabilizou 57.341 assassínios no país em 2018, dado que indicou um recuo de 10,4% face ao total de 64.021 mortes violentas registadas em 2017.

O levantamento do G1 foi feito em parceria com o Núcleo de Estudos da Violência da Universidade de São Paulo (NEVUSP) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública. Para sua realização são contabilizadas as vítimas de assassínios, latrocínios (roubos seguidos de morte), e lesões corporais seguidas de morte.

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