A história de uma mulher que pegou numa espingarda para assassinar um cão está a gerar enorme controvérsia. O vídeo do momento tornou-se viral e existem diversos aspetos que estão a alimentar um conjunto de discussões. Para começar, a autora dos disparos alega legítima defesa para abater o cão. Isto quando o vídeo mostra que o animal está deitado ao no em Western Beqaa, na província libanea de Beqaa.

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Em sua defesa, a mulher, que entretanto apagou a conta que tinha no Facebook, diz que assassinou o cão porque este foi responsável pela alegada morte da sua filha. Refere ter sido aquele animal que atacou a filha há um mês. A menina acabou por ser hospitalizada, não resistindo aos ferimentos. Não existindo qualquer referência à idade da menina nem os ferimentos sofridos depois do alegado ataque do cão.

O vídeo tem sido amplamente divulgado nas redes sociais. Em especial por associações de defesa dos animais, bem como alguns políticos. Como é o caso de Abbas Al-Hajj Hassan, ministro da agricultura libanês. Que salienta o facto de o animal aparentar ser inofensivo, pedindo que as autoridades investiguem o sucedido.

“Ato brutal e desumano”

Por sua vez, o advogado Antoine Kanaan refere, em declarações citadas pelo Daily Star, que penas de prisão e punições severas só se aplicam aqueles que atacam espécies protegidas e não a animais domésticos. Acrescentando que isso não invalida que a autora dos disparos seja multada. Já a ativista animal Ghina Nehfawi referiu aos meios de comunicação social locais que a mulher deverá ser punida pelo “ato brutal e desumano”. “Ações legais estão a ser tomadas relativamente a este tiroteio”, escreve a ONG Animals nas redes sociais.

Texto: Bruno Seruca

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