Geórgia passou por um verdadeiro sufoco enquanto estava no hospital pronta para dar à luz o seu bebé. A mulher australiana, mãe de dois filhos, procurou ajuda médica quando começou a sentir contrações. Segundo a mesma, foram algumas horas de dor que começaram quando fazia compras no supermercado.

Segundo o relato de Geórgia ao site Kidspot, ela começou a sentir algumas dores, mas esperou para tentar entrar em contacto com a sua médica. Quando chegou a casa percebeu que as dores ficaram mais intensas e decidiu ligar para a obstetra que a acompanhou durante a gravidez. “Estava em pânico. Só queria saber o que fazer pois sabia que as contrações estavam fortes”, disse.

Na 36.ª semana da gestação de seu segundo filho, a mulher não conseguiu entrar em contato com sua médica, mesmo depois de ter ligado dezenas de vezes. Achava que era falso alarme e decidiu esperar. “Fiquei em casa e aguentei as contrações. Não queria ficar em trabalho de parto durante 14 horas no hospital, como aconteceu com meu primeiro filho”, contou.

Falta de atendimento

Depois de quatro horas de dor, Geórgia percebeu que já tinha perdido sangue e muco. Mesmo depois desse tempo todo, ainda não tinha conseguido falar com a médica. Foi aí que a mãe de Geórgia decidiu chamar uma ambulância. “No caminho para o hospital, os paramédicos disseram para não me preocupar, que o bebé não ia nascer tão cedo”, revelou.

Quando chegou ao hospital, a grávida contou que não foi examinada e que a mandaram ficar numa sala de espera para mulheres em pré-parto. “Nem viram se eu estava a dilatar, não fizeram nada, só me deixaram lá”, contou.

Parto aconteceu no chuveiro

Depois de mais de uma hora de espera e sem que qualquer pessoa a examinasse, outra médica disse à mãe de Georgia que ela ainda não estava “nem a metade” do trabalho de parto. A australiana levou em consideração o que a médica tinha dito e decidiu ir tomar banho para tentar aliviar as dores provocadas pelas contrações.

“Eu estava debaixo do chuveiro e, sem qualquer aviso, meu bebé saiu. Foi muito rápido. Foi apenas um empurrão e ele saiu para fora. Quando percebi, consegui apanhá-lo. Havia tanto sangue… E eu estava em choque”, relatou Geórgia.

Ao dar conta da situação, a mãe de Geórgia, correu para socorrer a filha enquanto pedia ajuda. “O bebé teria caído no chão se eu não o apanhasse. Podia mesmo ter sofrido uma lesão cerebral ou sei lá o quê. Isto não pode acontecer num hospital”, sublinhou.

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