Melanie tem 43 anos e nunca tinha feito sexo. Desde os três anos numa cadeira de rodas devido a uma doença chamada mielite transversa, optou por não se envolver com ninguém. Até que, durante a pandemia da covid-19, recebeu uma massagem da cuidadora. Nunca tinha tido qualquer experiência do género e gostou tanto que percebeu que queria ir mais além. “Abriu-me os olhos para o facto de que talvez pudesse experimentar isso”, começa por explicar em entrevista à BBC. Assim que decidiu, procurou uma agência de acompanhantes, contratou um jovem chamado Chayse e marcou um encontro na casa dele para perder a virgindade.

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“O meu único arrependimento é não ter feito isto antes”

“Sabia que não tinha experiência e senti-me pressionada porque tinha um especialista à minha frente. Foi a primeira vez que fiquei nua à frente de um homem, fora de um hospital”, lembra. Ao mesmo site, Chayse explica ter criado um espaço seguro e acolhedor para que a cliente pudesse estar no controlo. O preço cobrado rondou os 260 euros por hora.

Melanie gostou tanto da experiência que continua a marcar sessões com o profissional. No entanto, não esconde que o objetivo é mesmo encontrar um namorado. “Alguém que me ame e goste do que eu gosto e faça tudo de borla. Nunca pensei que iria entrar em aplicações de namoro e conversar com homens online. Agora faço-o quase diariamente. O meu único arrependimento é não ter feito isto antes”, assume.

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Fotos: Melanie via BBC

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