Mulher desaparecida há duas semanas atirada ao mar em pedaços pelo marido
Uma mulher de 24 anos foi vista pela última vez na passagem de ano, em Espanha. Duas semanas depois, o marido confessa ter atirado o corpo da jovem em pedaços ao mar.
Uma mulher de 24 anos foi vista pela última vez na passagem de ano, em Espanha. A Guarda Civil deteve o marido este domingo, dia 13 de janeiro, que confessa ter atirado o corpo em pedaços ao mar depois de o ter tentado queimar em casa. No entanto, nega ter sido o responsável pela morte da mulher.
A jovem foi vista pela última vez na passagem de ano, mas a denúncia do seu desaparecimento à polícia só foi feita uma semana depois pelo marido.
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Segundo a estação televisiva ‘Cuatro’, os familiares falaram com Romina, pela última vez, no dia 31 de dezembro. Tentaram contactar o marido, Raúl Díaz de 42 anos, mas sem sucesso.
Uma semana depois, as autoridades receberam o alerta do desaparecimento da jovem dado pelo companheiro. O pior veio-se a confirmar este domingo, dia 13 de janeiro, com a detenção de Raúl Díaz.
Fontes próximas do processo explicaram ao jornal ‘La Vanguardia’ que o suspeito confirmou que tentou queimar a mulher no quintal da casa onde os dois viviam, em Lanzarote. O homem acabou por deixar o corpo no mar, espalhado por diversas zonas da costa. Como este se encontrava carbonizado acabou por se desmembrar.
Marido diz que não matou Rosalina
Apesar desta confissão, o homem diz que não é o responsável pela morte da mulher. Segundo o jornal ‘El País’, Rosina e Raúl, que casaram em agosto de 2018, tiveram uma discussão acesa na madrugada do dia 1 de janeiro. A mulher terá pedido dinheiro para visitar o filho que vive no Paraguai e o companheiro recusou emprestar-lhe a quantia desejada.
«Estive toda a noite e toda a manhã na costa, a passear, a ver o amanhecer e a beber cerveja. Só cheguei a casa às 15 horas e ela já não estava lá», disse.
Questionado sobre a razão que o levou a esconder o cadáver, o homem afirmou que quando o encontrou estava sob efeito de drogas e não soube o que fazer.
A Guarda Civil está a sobrevoar, desde segunda-feira, a zona onde o suspeito atirou para o mar os restos mortais.
O ‘El País’ dá conta que Rosalina já tinha denunciado o homem às autoridades por maus tratos. A última queixa foi feita no dia 29 de dezembro, dois dias antes de desaparecer.
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Texto: Redação WIN - Conteúdos Digitais
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