Mulher é esfaqueada até à morte após encontro marcado no Tinder
Cristina Ortiz-Lozano, de 28 anos, foi brutalmente assassinada pelo ex-namorado. Em causa está saída agendada no Tinder com outro homem.
Cristina Ortiz-Lozano, de 28 anos, foi brutalmente assassinada pelo ex-namorado, Abdelaziz El Yechioui Ourzat. Em causa está a saída agendada via Tinder com outro homem.
De acordo com as imagens de videovigilância, é possível ver o assassino escondido perto do bar onde o casal se encontrou, após ter combinado a saída na aplicação. Quando estes saíram do estabelecimento e voltavam para casa da vítima, o homem seguiu-os e esperou. Entrou na habitação sem nenhum se aperceber e esfaqueou-a 23 vezes com recurso a uma faca de cozinha, tudo isto enquanto o seu ‘date’ esperava na rua.
Kerry Maylin, advogada da acusação, explica que Abdelaziz era “um ex-namorado ciumento e que, num acesso de raiva, atacou-a violentamente, simplesmente porque tinha saído com outro homem que não ele”.
O casal conheceu-se numa escola em Espanha e já estavam juntos há 12 anos. O motivo da rutura entre ambos foi a prisão do então companheiro por conduzir alcoolizado. À família e amigos, Maylin explicou que “não conseguia lidar mais com a volatilidade e a embriaguez” de Abdelaziz. Quando lhe comunicou a decisão, este reagiu de forma agressiva, tendo destruindo o quarto e a casa de manhã da casa que partilhavam. Acabou detido por destruição de propriedade.
Após a separação, Cristina procurou seguir com a vida e inscreveu-se na aplicação de encontros Tinder. Conheceu Vincente Biosca e pouco tempo depois seguiu-se um ‘date’. Após isso, ambos foram até casa da mulher, onde se deu a terrível tragédia.
Vicente aguardou do lado de fora da porta por Cristina, até que ouviu vários gritos e, de imediato, entrou. “Ele viu-a deitada de costas no chão da cozinha com Abdelaziz sobre ela com uma faca numa mão e a garganta noutra”, disse Maylin. A advogada acrescentou ainda que “ela estava com os olhos abertos, mas já não se movia”.
Como conta o The Sun, as autoridades chamadas ao local revelaram que o local do crime estava “bastante manchado de sangue“, com “marcas de mãos ensanguentadas nas paredes“.
O homicida declarou-se inocente de assassinato, mas culpado de homicídio culposo com responsabilidade diminuída e, assim sendo, o julgamento vai continuar até ser tomada uma decisão.
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