Mulher explorava jovens e menor para massagens sexuais
Uma mulher e dois homens foram acusados pelo Ministério Público de Lisboa após investigação a falsa clínica onde se praticavam massagens sexuais a troco de dinheiro.
Uma mulher e dois homens estão formalmente acusados pelo Ministério Público de Lisboa depois de uma investigação a uma falsa clínica onde se praticavam massagens sexuais a troco de dinheiro. A dona do espaço dizia-se massagista e terapeuta e prometia formação nessa área às candidatas. O verdadeiro objetivo, no entanto, era levá-las a praticar atos sexuais com os clientes, massagens com masturbação e “final feliz”. A mulher está acusada de crime de lenocínio e crime de lenocínio de menores. Dois clientes foram acusados de prostituição de menores e coação sexual.
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Segundo a investigação do DIAP coadjuvada pelo SEF, desde 2019 que a arguida escolhia jovens estrangeiras – uma delas menor de idade – com poucas ligações em Portugal e em situações económica e social precárias, por ser mais fácil de explorá-las e de convencê-las a praticar atos sexuais com os clientes. As massagens com “final feliz” eram praticadas em Lisboa a coberto da atividade legítima de massagens de relaxamento.
Clientes que recebiam massagens sexuais conheciam idade da menor
Trabalhavam ao todo na clínica cinco mulheres, uma delas com apenas 15 anos de idade. Os homens acusados eram clientes da clínica. Teriam pleno conhecimento de que uma das massagistas tinha somente 15 anos e ainda assim recorriam aos serviços dela. Um dos clientes chegou inclusive a forçar a menor à prática de atos sexuais. A mulher foi detida e está em prisão domiciliária com pulseira eletrónica.
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