Lisa Fearns fez, neste domingo (19), o que habitualmente faz todas as semanas:  dirigia-se ao Lidl local em Merseyside, no Reino Unido, comprar grandes quantidades de pepinos. Contudo, na última visita àquele supermercado, teve uma desagradável surpresa, pois foi impedida de fazer a compra.

Leia depois
Há uma especiaria que melhora a aprendizagem e a memória (e está na sua cozinha)
Estudo mostra que esta especiaria (bastante comum) traz muitos benefícios à saúde cognitiva: reduz a ansiedade, melhora a memória e a capacidade de aprendizagem (… continue a ler aqui)

A mulher contou, numa publicação partilhada no Facebook, que todos os domingos às 10 da manhã, costuma ir ao supermercado em questão para adquirir “entre 80 a 100” exemplares deste fruto, para fazer sumos detox, que vende desde que a pandemia da covid-19 começou.

“Recebo olhares engraçados quando estou no supermercado, as pessoas olham para mim do género ‘o que é que estás a fazer?'”, afirmou a mulher que é dona de um ginásio só para mulheres, e que durante a pandemia, começou este novo negócio de fazer sumos detox para vender.

Supermercados estão com escassez de produtos

Lisa nunca tinha tido problemas em comprar grandes quantidades de pepino até ao passado domingo, quando foi abordada pelo gerente da loja, que a impediu de fazer a compra. “O gerente veio a correr da porta traseira a dizer que eu estava a comprar demasiadas frutas e vegetais e que não podia comprar tanto”, relata o ECHO.

Na publicação, Lisa brincou com a situação, dizendo: “Tornei-me uma traficante de pepinos”. Mas mostrou-se preocupada por esta situação poder prejudicar o seu negócio. “Vou lá sempre aos domingos de manhã porque preciso dos pepinos frescos”, notou, acrescentando que uma compra que costuma demorar cerca de 20 minutos, acabou por se alongar por quase três horas, depois de se ver obrigada a ir a mais três lojas.

“Tive de ir ao Asda, a outro Lidl e a outro Aldi”, sendo que neste último havia um limite de três pepinos por pessoa, e ainda assim a mulher conseguiu levar seis. “Estou sob stress por causa disto, já que não sei o que vou fazer todas as semanas. Vou ter de encontrar uma loja de frutas e legumes agradável e feliz que gostaria de ficar com o meu negócio”, desabafa.

Lidl não pode “facilitar compras em atacado”

Esta limitação prende-se com o ‘travão’ que alguns comerciantes no Reino Unido têm colocado nos últimos tempos, devido à escassez no fornecimento de alguns produtos – intensificada pelo mau tempo e dificuldades de transporte, que não tem permitido fazer as entregas.

Um porta-voz do supermercado Lidl em que Lisa foi ‘barrada’, respondeu ao sucedido: “Enquanto supermercado, queremos garantir que os nossos clientes têm acesso aos produtos que precisam e, portanto, infelizmente, não podemos facilitar compras em atacado. Agradecemos aos compradores pela compreensão e consideração de outros clientes.”

Foto de K. Mitch Hodge na Unsplash

Siga a Impala no Instagram