Mulher prestes a sofrer decapitação interna pede ajuda para cirurgia

Rachel Pighills corre o sério risco de ver a base do crânio desprender-se da coluna vertebral após um insólito acidente com a ventoinha do quarto. Cirurgia que a pode salvar custa 400 mil euros.

Rachel Pighills corre o sério risco de ver a base do crânio desprender-se da coluna vertebral após um insólito acidente com a ventoinha do quarto. O incidente ocorreu em 2018, quando ao subir para a cama embateu no objeto e sofreu uma grave lesão. A pancada deixou Rachel com instabilidade atlantoaxial (mobilidade anormal das vértebras cervicais) e invaginação basilar – uma condição na qual o crânio e o cérebro deslizaram na coluna, fazendo com que um osso se projetasse no tronco cerebral.

Atualmente, Rachel, de 35 anos, não pode mexer a cabeça em certos ângulos já que corre o sério risco de que a coluna se desloque e a deixa paralisada ou pior, que morra por “decapitação interna”. “Depois de mais investigações, os exames mostram uma rápida deterioração da função do tronco cerebral, que pode desligar completamente a qualquer momento, levando à morte do tronco cerebral”, escreveu o marido, Guy.

Rachel passou por uma cirurgia de fusão espinhal occipital em no início de 2020. A operação tinha como objetivo aliviar a compressão do tronco cerebral e melhorar a qualidade de vida. Um cirurgião usou hastes e parafusos para fixar o crânio à coluna e, em seguida, removeu um pedaço de osso do crânio e da coluna para criar mais espaço para o cérebro. Ainda assim, de acordo com o marido, o médico era inexperiente neste tipo no procedimento e não teve sucesso. “Não tem qualidade de vida, está ofegante. Idealmente, precisa de terapia não invasiva para a respiração, mas é complicado. Estou de coração partido e desamparado”, disse o marido.

Rachel precisa de 400 mil euros

A única esperança de Rachel parece ser uma cirurgia inovadora às mãos do Dr. Paolo Bolognese, o único cirurgião do mundo preparado para realizar a delicada intervenção. “Nada mais vai funcionar. A minha única opção é fazer uma cirurgia de descompressão e quanto mais cedo fizer isso, melhor será a minha hipótese de recuperar totalmente”, disse Rachel. “Vivo num medo constante de paralisia e morte. Sinto que não posso fazer nada. Vou trabalhar algumas horas por dia, chego a casa e deito-me horizontalmente no sofá. Não faço mais nada”. Até o momento, a família arrecadou cerca de 65 mil euros dos 400 mil necessários para viajar até aos Estados Unidos e realizar a operação. Saiba como ajudar aqui.

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