Presidente de associação de direitos das crianças rapta o filho que vivia «como um animal»
Uma mulher foi detida, em Espanha, por ter raptado o filho há dois anos depois de ter perdido a custódia da criança. O menino foi encontrado pelas autoridades e vivia «como um animal».
María Sevilla foi detida na passada sexta-feira por ter raptado o filho há dois anos depois de ter perdido a custódia do menino. O estado em que a criança foi encontrada, numa pequena localidade de Tarancón, em Espanha, surpreendeu as autoridades. O menor vivia «como um animal» e tinha dificuldades em falar e escrever.
Há dois anos que não se sabia do paradeiro do menino. A mulher tinha perdido a custódia do filho, mas recusava-se a entregá-lo ao pai. Fugiu com o menino e passou por vários locais de Espanha até se fixar, com outros familiares, em Villar de Cañas. A mulher era presidente da associação Infancia Libre, que defuendia os direitos das crianças, mas privava o filho de uma vida normal. Segundo o jornal ‘El Mundo’, o menino só era autorizado a sair de casa «algumas horas por dia», o que explica as dificuldade de relacionamento que a criança apresenta.
As autoridades espanholas encontraram María a viver numa quinta com o filho, o seu companheiro atual, José Antonio, e a filha de ambos. Terá sido o atual namorado que terá influenciado a mulher a radicalizar-se. O cenário em que foram encontrados acabou por surpreender a polícia. A filha de María e do atual namorado, ao ver as autoridades, não proferiu nenhuma palavra e cheirou-os como se fosse um animal.
José Antonio era o único que saía de casa e foi este que permitiu à polícia encontrar a quinta onde viviam. Numa ida à gasolineira, as autoridades avistaram-no e seguiram-nos até casa. Quando chegaram ao local, depararam-se com um pitbull com quem tiveram de lutar para não serem atacados.
Quando o menino foi entregue à polícia, a mãe deu-lhe uma Bíblia que a criança nunca mais largou. Sozinho com as autoridades, a criança confessou que «o papá é o diabo». O menor apresentava um discurso com fortes convicções políticas e religiosas.
«Ela entrou em contacto com este mundo quando ainda estávamos juntos. Eu vivi-o em primeira mão. Quando estávamos em processo de separação e o menino não tinha mais de dois anos e meio, ela começou a frequentar um acupuntor que a introduziu ao culto evangélico», disse o ex-marido em declarações à mesma publicação.
LEIA MAIS
Advogada de Diana Fialho é amiga de Rosa Grilo, divorciou António Joaquim e conhecia Luís Grilo
Previsão do tempo | Atenção! Frio, chuva e neve esta quinta-feira
Siga a Impala no Instagram