Mulher violada após tomar medicação para dormir
Despertou com o companheiro deitado em cima de si, forçando-a a relações sexuais. Foi o filho menor quem impediu uma segunda violação.
O relacionamento começou em 2000 e, desde logo, o homem demonstrou ser controlador e ciumento. Ao longo do tempo, sujeitou a companheira a um clima de verdadeiro terror. Era impedida de trabalhar, vigiada constantemente e, desde pelo menos 2010, alvo de agressões físicas violentas. A vítima chegou ainda a ser violada pelo marido e alvo de uma outra tentativa de atos sexuais forçados. O caso ocorreu em Gondomar e o suspeito, de 40 anos, começa neste mês a responder por oito crimes de violência doméstica – seis contra a mulher e dois contra os filhos menores – e dois de violação, escreve o Correio da Manhã.
A acusação refere que numa das vezes, a violação só não se consumou porque um dos filhos menores ouviu os gritos da mãe e foi ao quarto, impedindo assim o agressor de concretizar o abuso. Já em março desse ano, o agressor conseguiu mesmo consumar o ato sexual. Seguiu a mulher até uma quinta onde esta foi jantar com amigas e, quando chegou a casa, tomou medicação para dormir. Acordou horas depois com o agressor deitado em cima de si, tendo sido forçada a sexo.
Filho mais novo urinou nas calças com medo
Pediu o divórcio em maio de 2020, mas continuou a ser perseguida. Nessa altura, o homem teve também nessa altura comportamentos muito agressivos diante dos filhos – hoje com 11 e oito anos – chegando o mais pequeno a urinar nas calças com medo do pai. Num dos episódios, já depois da separação, o suspeito invadiu a casa da vítima durante a madrugada e apontou-lhe uma faca de cozinha. “Não és minha, não és de mais ninguém. Ainda vou fazer uma asneira”, gritou.
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