Negaram abortar bebé com deformação grave e a mudança é impressionante
Menino, de dois anos, ganhou um novo rosto e provou que «os impossíveis acontecem».
Pais negaram abortar bebé com deformação grave e a mudança foi impressionante. O menino, de dois anos, ganhou um novo rosto e provou que «os impossíveis acontecem». Sara Heller e o marido, Chris, souberam que o seu primeiro filho tinha graves problema de saúde às 24 semanas de gestação. Foram aconselhados a interromperem a gravidez. Brody tinha uma fissura labiopalatal (lábio e palato) que lhe deformava o rosto e o impediria de se alimentar e que poderia, também, provocar dificuldades respiratórias.
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Os progenitores não acataram a vontade dos médicos e acreditaram que o menino conseguiria ter uma vida normal após ser submetido a tratamentos. «Pesquisámos muito e percebemos que havia médicos dispostos a ajudar e a resolver os piores problemas. Um dia, ele poderia alimentar-se e respirar sem muitas dificuldades. Abortar por uma questão estética era, para nós, um ato criminoso», relembra a mãe.
Pais de Brody negaram abortar e foi o melhor que fizeram
Brody foi apresentado pelos pais ao mundo, através das redes sociais, ainda antes do nascimento. Partilharam ecografias 3D. Imagens esclarecedoras da condição do bebé. «Fizemo-lo para ajudar outros pais e para dar-lhes força para enfrentarem as batalhas que têm de travar quando têm um filho com problemas de saúde», conta o pai da criança.
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Brody, que nasceu com o rosto desfigurado, é hoje um menino de dois anos perfeitamente normal. Foi submetido a várias cirurgias reconstrutivas, mas a história teve final feliz. O percurso «duro e triste valeu a pena», recorda. «Houve pessoas que foram desagradáveis para com o nosso filho. Só por ele ser diferente. Mas também houve momentos muito bons. Um dia, fomos a um restaurante e após pedirmos a conta recebemos do proprietário um cheque de mil euros, com um bilhete que dizia ‘para ajudar esse lindo bebé’». A ajuda foi chegando de dezenas de anónimos, permitindo que o menino pudesse ter acesso aos melhores tratamentos para a doença.
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