Novo ministro da Educação de Bolsonaro defende castigos físicos: «A dor educa»
Quarto ministro da Educação no último ano e meio do governo de Jair Bolsonaro, Milton Ribeiro defende que só «crianças superdotadas» entendem «argumentos mais justos e suaves».
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Nomeado esta sexta-feira, 10 de julho novo ministro da Educação no governo de Jair Bolsonaro, o pastor presbiteriano Milton Ribeiro está a ser criticado por defender castigos físicos como forma de disciplinar as crianças por acreditar que «a dor educa». «Esta ideia que muitos têm de que as crianças são inocentes é relativa. Não estou aqui a dar uma aula de espancamento infantil, mas a vara da disciplina não pode ser afastada das nossas casas. A dor educa.»
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Só os superdotados «entendem argumentos mais justos e suaves», diz ministro da Educação
Na educação das crianças, «deve haver rigor, severidade», defende o novo ministro da educação de Bolsonaro. «Apenas uma percentagem muito pequena de crianças superdotadas é que vai entender argumentos mais justos e suaves. Talvez algumas mães fiquem com raiva de mim, mas as crianças devem sentir dor», aponta, numa alocução dirigida às mães que circula nas redes sociais. Milton Ribeiro é o quarto ministro da Educação, no espaço de ano e meio.
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