Número de mortos nos confrontos na África do Sul sobe para 337

A violência na África do Sul já fez pelo menos 337 mortos, de acordo com os números apresentados hoje pelo Governo, que revelam uma subida de 61 óbitos face aos valores de quarta-feira.

Número de mortos nos confrontos na África do Sul sobe para 337

“A polícia sul-africana reviu o número total de mortos” na área de Joanesburgo para 79 e na província de Kwazulu-Natal para 258 no seguimento da violência, anunciou a ministra da Presidência, Khumbudzo Ntshavheni, citada pela agência francesa de notícias France-Presse. O governante justificou parte do aumento do número de vítimas mortais com os “feridos que sucumbiram aos seus ferimentos” e com a procura de cadáveres em edifícios, hangares e zonas industriais que arderam em redor do porto de Durban e cujo acesso estava impedido. A violência foi iniciada após a detenção do ex-Presidente da África do Sul Jacob Zuma.

Zuma, 79 anos, ex-presidente do ANC, está preso desde 07 de julho no Centro Correcional de Estcourt, a cerca de 150 quilómetros da sua residência, em Nkandla, área rural do KwaZulu-Natal, por desrespeito ao Tribunal Constitucional. Estima-se que vivam cerca de 450.000 portugueses e lusodescendentes na África do Sul, dos quais pelo menos 200 mil em Joanesburgo e Gauteng, e 20.000 no KwaZulu-Natal, mas segundo um conselheiro da diáspora madeirense no país e o Governo não há cidadãos nacionais entre as vítimas. Cerca de uma centena de negócios de seis grandes empresários portugueses, incluindo filhos de madeirenses, no setor alimentar e de bebidas, foram saqueados e vandalizados.

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