Padrasto de 58 anos faz buraco na casa de banho para espiar enteada nua
Detido pela PJ do Porto um padrasto de 58 anos apalpava as nádegas e os seios da enteada de 12 anos e tentou forçá-la a praticar atos sexuais.
Um operário da construção civil de 58 anos, padrasto de uma menina de 12 anos, está acusado pelo Ministério Público (MP) de Penafiel de crime de abuso sexual de crianças agravado, crime de abuso sexual de menor dependente agravado e de crime de devassa da vida privada. Sempre que o homem se cruzava com a menor, dava-lhe “palmadas no rabo” e “apalpava-lhe as nádegas ou os peitos”. “Fez um buraco na parede da casa de banho para espiar a criança no banho” e chegou a tentar dela na sua própria cama. A jovem adolescente denunciou-o e foi viver com a família de uma colega de escola.
Em 2012, o arguido iniciou uma relação com a mãe da menor e foi viver em casa delas, em Lousada. Seis anos depois, em 2018, aproveitou a relação de proximidade e de confiança com a enteada, que na altura tinha apenas 12 anos, para aliciá-la a praticar “atos sexuais de relevo”. Em diversas ocasiões, quando ao cruzar-se com a criança em casa, “aproveitava para apalpar-lhe as nádegas e os seios”.
Padrasto acusado pelo Ministério Público aguarda julgamento
Há pouco mais de um ano, em agosto, perfurou a parede junto da janela da casa de banho para espiá-la. A menor apercebeu-se do buraco e do padrasto numa das vezes em que tomava banho. “Foi ao exterior da casa e notou que, através do buraco, ele conseguia vê-la” no banho. Desde então, quando ia à casa de banho tapava o orifício na parede. A situação mais grave, porém, deu-se meses mais tarde, em outubro de 2020.
Na manhã de um dia em que estavam só os dois em casa, o padrasto invadiu o quarto da enteada e puxou-lhe os cobertores. Depois, “colocou uma perna entre as dela e enfiou a mão por baixo do pijama”. A adolescente debateu-se, mas o homem insistiu e “tentou penetrá-la com os dedos”. A adolescente confidenciou a situação colega de escola e melhor amiga e denunciaram o caso à diretora de turma, que de imediato alertou as autoridades. Desde esse dia, a menina passou a residir com a amiga. A vítima prestou declarações para memória futura e o padrasto foi detido pela Polícia Judiciária do Porto. Vai a julgamento, depois de acusado pelo Ministério Público em 14 de agosto.
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