Dylan Redwine, de apenas 13 anos, foi morto pelo próprio pai após ter descoberto fotografias do homem vestido com roupa interior de mulher. O menino desapareceu depois do jantar relativo ao Dia de Ação de Graças, em 2012, tendo o progenitor sido detido apenas cinco anos mais tarde, em 2017. O caso só agora chega aos tribunais, após o julgamento ter sido sucessivamente adiado ao longo dos últimos anos.

Na sessão da semana passada, o procurador Fred Johnson confrontou o arguido com o facto de o menor ter encontrado fotografias do pai em poses comprometedores, vestido com roupa interior feminina e em atos depravados com uma fralda, afirmando que Dylan ficou incomodado e, ao questionar o pai, este reagiu com extrema violência.

Arguido diz que filho desapareceu espontaneamente

Já o advogado de defesa de Mark rejeita a tese, dizendo que as fotografias comprometedoras “são do mais profundo da vida privada” do arguido e “nada têm a ver com a morte”. “O Sr. Redwine não assassinou o filho”, afirmou, sustentando que Dylan desapareceu espontaneamente de casa e que poderá ter sido morto por um urso ou um leão, já que que o crânio do menor, encontrado numa zona florestal, aparenta ter a marca de um dente.

Segundo mostrou a acusação, Dylan vivia com a mãe após o divórcio dos pais. Não queria ir a casa do pai passar o Dia de Ação de Graças e foi ‘obrigado’ pelo acordo que os pais tinham assinado na separação. O procurador garantiu que irá provar que Dylan foi morto pelo pai na sala, antes do seu corpo ser atirado para uma zona de mato. As testemunhas começam a ser ouvidas na próxima terça-feira.

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