Pais acusados de abandonar filha adotiva. Casal alega que ela os tentou matar

Natalia Greece foi alegadamente abandonada pelos pais adotivos aos nove anos. No entanto, estes garantem que a jovem tem 22 anos, é anã e sociopata.

Pais acusados de abandonar filha adotiva. Casal alega que ela os tentou matar

Natalia Greece foi adotada, pelo casal Kristine Barnett e Michael Barnett, em 2010, quando tinha alegadamente seis anos. A menina, de nacionalidade ucraniana, já estava nos Estados Unidos há dois anos e precisava de uma família adotiva urgentemente, porque a anterior a tinha devolvido por razões desconhecidas. Em 2012, os pais adotivos mudaram-se para o Canadá, deixando-a nos Estados Unidos. Agora estão acusados de negligência. Ambos garantem que a filha afinal tinha 22 anos, era anã e sociopata.

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Comportamento de Natalia levanta suspeitas

O casal norte-americano, que já tinha três filhos biológicos, decidiu aumentar a família e avançaram com o processo de adoção. Foi-lhes dito apenas que Natalia sofria de displasia espondilometafisária, que a impedia de andar, e que a menina era anã. Com o passar dos anos, o comportamento da criança começou a levantar suspeitas. Como foi o exemplo de uma ida à praia.

«Os meninos correram para a água e a Natalia queria ser levada ao colo. Michael e eu estávamos cansados, então pedimos-lhe para esperar uns minutos. Com isto, ela levantou-se e correu para o mar. Lembro-me de olhar para o Mike e pensar: ‘O que está a acontecer? Ela não conseguia andar há um segundo e agora simplesmente levantou-se e correu’», recorda Kristine Barnett ao DailyMailTV. Além disso, a menina, que alegadamente tinha seis anos, já tinha a menstruação, dentes adultos e pelos púbicos, afirma a mãe adotiva. A linguagem que utilizava era também muito adulta para a sua idade.

Pais eram ameaçados de morte

Kristine Barnett conta que foi obrigada a esconder facas e objetos afiados de Natalia, depois de esta ter ameaçado matá-la e ao seu marido. «Ela fazia desenhos, onde escrevia que queria matar a sua família, enrolá-los num cobertor e colocá-los no quintal.» Em 2012, a criança começou a ser acompanhada por psicólogos. E foi quando um médico estimou que Natalia tinha, afinal, 18 anos, pela sua estrutura óssea. Um outro especialista afirma numa carta, escrita em março de 2012, que a data de nascimento de Natalia, em 2003, era «claramente imprecisa».

«Todos os médicos confirmaram que ela sofria de uma doença psicológica grave, diagnosticada apenas em adultos. Ela saltava de carros em movimento e manchava os espelhos de casa com sangue. Ela fazia coisas que uma criança nunca faria» acrescenta a mãe adotiva.

Jovem é internada em clínica de psiquiatria

Durante o internamento psiquiátrico, a jovem admitiu ser mais velha e disse ter 22 anos. Foi feito então um pedido, com sucesso, ao Tribunal Superior de Marion para que a idade de Natalia fosse ‘corrigida’. Desta forma, pôde receber tratamento psiquiátrico apropriado para um adulto.

Pais acusados de negligência

Quando Natalia recebeu alta do internamento psiquiátrico, ainda em 2012, a família alugou um apartamento e continuou a pagar a renda da jovem. O agora ex-casal defende-se dizendo que a ajudou a obter um número da segurança social, benefícios e cartões refeição. Kristine mudou-se para o Canadá, mas garante que manteve contacto diário com a filha, até ela ter parado de atender as chamadas. No entanto, Natalia acusa a família de a ter deixado «sozinha». Os Barnett foram presos este mês, acusados de negligência, por terem alegadamente abandonado a «criança de nove anos» numa casa sozinha. Pagaram uma fiança e aguardam julgamento em casa. O paradeiro da jovem é desconhecido.

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