Estes são os 5 países onde vai querer estar para sobreviver a uma guerra nuclear

Estudo revela os cinco melhores países para se estar em caso de guerra nuclear e Portugal não é um deles.

Estes são os 5 países onde vai querer estar para sobreviver a uma guerra nuclear

A invasão russa da Ucrânia parece não ter fim à vista. E vários têm sido os momentos em que sugiram ameaças de ataques com armas nucleares. Por outro lado, muitos ainda temem o início de uma Terceira Guerra Mundial, que poderá muito bem ser uma guerra nuclear. Se tudo isto se verificar, existem cinco países nos quais se irá querer refugiar.

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Um estudo destaca a Austrália como o melhor local do mundo para estar caso deseje sobreviver a um apocalipse nuclear. Segue-se a Nova Zelândia. Com os especialistas do trabalho, publicado no Risk Analysis, a destacarem ainda Islândia, Ilhas Salomão e Vanuatu. É salientado que estes são os países com a melhor capacidade de sustento no que à agricultura diz respeito. Isto depois de uma “catástrofe abrupta de redução da luz solar”, pode ler-se em declarações citadas pelo Daily Star. Referem os investigadores que “provavelmente haveria grupos de sobreviventes em todo o mundo, mesmo nos casos mais graves”, só que nem todas as nações teriam a mesma capacidade de resposta na sobrevivência.

“A reserva de abastecimento de alimentos da Austrália é gigantesca”

Para o trabalho foram analisados 38 países insulares, tendo sido estudados 13 fatores. Como são os casos de produção de alimentos, autossuficiência energética, manufatura e o efeito do desastre no clima. E tudo isto faz com que a Austrália e também a Nova Zelândia surjam num patamar destacado. “A reserva de abastecimento de alimentos da Austrália é gigantesca. Com potencial para alimentar muitas dezenas de milhões de pessoas a mais”, dizem. A isto junta-se a boa saúde, segurança nacional e infraestrutura de energia. Pelo lado negativo é destacado os laços militares que unem os dois países aos Estados Unidos da América e Europa Ocidental.

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“Temos essa economia de exportação de alimentos supereficiente que poderia alimentar os neozelandeses várias vezes apenas com as exportações”, realça Nick Wilson, professor da Universidade de Otago, Wellington, Nova Zelândia e um dos mentores do trabalho. Que acrescenta que, no pior cenário, a produção de alimentos da Nova Zelândia seria prejudicada em 61%. O que ainda deixaria o suficiente para alimentar o país.

Texto: Bruno Seruca; Fotos: Shutterstock

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