Para viver nesta vila na Antártida há uma condição… peculiar
A Antártida é conhecida por ser um local inóspito para se viver. Ainda assim, a Villa Las Estrellas é uma das poucas exceções onde é possível viver sem grandes constrangimentos. No entanto, há uma exigência para quem se muda para esta localidade.
A Antártida é um local inóspito, sem grandes condições de habitabilidade. A Villa Las Estrellas é uma das duas exceções onde é possível viver sem grandes condicionantes. Cientistas e militares com contratos de longa duração podem levar as famílias e a pequena localidade de cerca de 100 habitantes tem escola, um centro de correios e um banco. Mas há uma importante e peculiar condição para morar nesta zona: é preciso tirar o apêndice.
A operação é uma exigência, não com base em algum tipo de tradição estranha, mas a título preventivo. O hospital mais próximo dista mais de mil quilómetros e não há cirurgiões na vila, apenas alguns médicos. Tal como a grande maioria das zonas habitadas da Antártida, Villa Las Estrellas – que pertence ao Chile e é habitada principalmente por militares e cientistas chilenos, além das suas famílias – fica muito isolada do resto do mundo.
Mulheres encorajadas a não engravidar
A localidade fica na ilha do Rei George, numa ilha a sul da Argentina – a única forma de abandonar a ilha e prestar cuidados de saúde é de avião – e para isso fica-se dependente das condições climatéricas muitas vezes adversas. A exigência em relação ao apêndice é aplicada também às crianças. As mulheres também são encorajadas a não engravidar, devido ao perigo que representam as temperaturas baixas, que podem chegar a 50 graus negativos.
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