Pena máxima para mulher que espancou e matou filha bebé

Amélia tinha nascido prematura, com apenas 750 gramas.

Foi condenada a pena máxima, prisão perpétua, a mulher norte-americana que espancou e matou a filha bebé. A menina tinha nascido prematura, com apenas 750 gramas. Amélia, de 7 meses, foi golpeada na cabeça repetidas vezes pela progenitora. Jennifer Crichton, de 35 anos, moradora em Leyland, nos Estados Unidos da América, cometeu o crime depois de lhe ter sido entregue uma casa do Estado. Familiares e amigos acreditam que o único objetivo em ter a filha era conseguir uma habitação «a custo zero».

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A mulher, que era monitorizada por técnicas da segurança social, esperou que as assistentes saíssem do apartamento para cometer o crime. «Utilizou um objeto contundente e bateu na menina na zona da cabeça, provocando-lhe lesões mortais no cérebro, uma hemorragia num olho, nas fibras nervosas do cérebro e uma fratura complexa em todo o lado direito do crânio», explicou fonte policial.

Condenada a pena máxima depois de negar os factos e de incriminar o pai da bebé

Mãe da assassina também assumiu um papel importante na condenação

O crime ocorreu em abril do ano passado e foi agora julgado. Jennifer Crichton foi condenada a prisão perpétua, depois de ter negado os factos e de ter tentado incriminar o pai da bebé. No primeiro interrogatório, após o crime, Jennifer tentou culpar Richard Sheppard, pai da filha, dizendo que este a tinha matado para se «vingar» dela. Contudo, a investigação provou que foi a mulher quem agrediu a bebé. O pai da criança encontrava-se a 500 quilómetros de distância. A mãe da assassina também assumiu um papel importante na condenação. Em tribunal, contou que Jennifer lhe tinha dito que engravidar seria «um bilhete de lotaria para conseguir uma casa». «Nunca pensei que seria capaz de fazer mal à minha neta. Mas sabia que ela não era boa mãe. Tinha de me zangar com ela para que lhe desse leite e lhe mudasse a fralda», confessou.

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Richard Sheppard mostrou-se satisfeito com a pena máxima que a ex-namorada terá de cumprir. Lamentou, contudo, que venha a ter possibilidade de liberdade condicional depois de cumprir 30 anos de cadeia. Amelia tinha nascido com apenas 24 semanas e 750 gramas. Esteve seis meses nos cuidados intensivos e tinha recebido alta 15 dias antes de a mãe a assassinar.

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