Perito da Polícia Judiciária baleado evitou segundo disparo de armadilha

Especialista da PJ da Guarda foi atingido num braço por disparo de caçadeira armadilhada para o efeito. Abordagem cautelosa evitou segundo disparo, que poderia ser fatal.

Perito da Polícia Judiciária baleado evitou segundo disparo de armadilha

Um perito forense da Polícia Judiciária (PJ) da Guarda foi atingido num braço, no passado domingo, por disparo de caçadeira de dois canos armadilhada para o efeito, quando trabalhava numa situação de possível suicídio.

Tal como explicou a PJ em comunicado, o especialista estava a examinar a casa onde, “poucos momentos antes, tinha sido localizado um homem com uma faca de cozinha cravada na zona do peito”.

Tudo aconteceu quando o homem se fechou em casa, tendo a família chamado a GNR. As autoridades encontraram o proprietário, Jaime Correia, “quase moribundo, a esvair-se em sangue”. Foi então chamada a PJ para o que aparentava ser “uma hipotética situação de suicídio“. De acordo com a mesma nota, é explicado que, apesar de o perito ter cumprido o protocolo, “acabou atingido num braço, por um aparente disparo de arma de fogo armadilhada para esse efeito, nomeadamente quando procedia à abertura de uma porta interior, da habitação em causa”.

Tal como explica ao Correio da Manhã fonte policial, “a entrada estava armadilhada com um sistema de cabos que acionaram um dos dois gatilhos da arma. Era um cenário de tentativa de suicídio que não fazia antever uma armadilha do género, mas o perito teve uma abordagem cautelosa e evitou a ativação do segundo gatilho, que poderia ter consequências muito mais graves”.

A vítima, de 56 anos, teve alta esta segunda-feira, dia 18, do Hospital da Covilhã.

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