Pitbull ataca criança e jovem intervém para salvá-la [vídeo]
Menino estava encurralado quando um vizinho, de 20 anos, enfrentou um pitbull, cão de raça perigosa. Herói também sofreu ferimentos.
Patrick do Céu, de 20 anos, salvou um menino do ataque de um cão pitbull no Rio de Janeiro, Brasil. O jovem, que tem uma filha e está desempregado, ganhou um curso na área de segurança e uma empresa ofereceu o arranjo do seu telemóvel (partido no decorrer do ataque do animal). A oferta do curso foi feita por um telespectador do canal TV Globo, durante entrevista de Patrick ao telejornal Bom Dia, Rio. «Foi um ato heróico. Ele agiu com muita inteligência e agilidade. Soubemos que ele está a precisar de um emprego. Sendo assim, estamos a oferecer-lhe a oportunidade para que faça um curso de segurança, caso essa seja a vontade dele», disse o telespectador Wanderson Abreu.
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O brutal ataque do pitbull à criança
Patrick, que é vizinho do menino João, de cinco anos, salvou-o no dia 19 de dezembro, no Parque Anchieta, Zona Norte do Rio de Janeiro. Uma câmara de segurança registou o momento em que o animal atacou o menor. Patrick conseguiu proteger o pequeno João colocando a criança em cima de um carro estacionado na rua, quando o menino estava já a ser arrastado pelo animal. O pitbull virou, depois, as atenções para o herói. O jovem não estava a conseguir proteger-se das mordidelas quando saltou para o tejadilho do carro onde tinha colocado a criança. Ficaram ambos quase meia hora no tejadilho do automóvel à espera de ajuda, pois o animal não saiu do local.
Dono do cão de raça perigosa ainda por localizar
O pitbull, cujo dono ainda não foi localizado, estava na rua e correu atrás da criança que brincava com um skate. Patrick não culpou o animal e disse que o cão já tinha sinais de ferimentos, que poderiam ser de maus-tratos. «Nenhuma raiva. O cão é inocente. É igual uma criança», explicou Patrick do Céu. O jovem herói disse que pensou na filha a passar pela mesma situação e sentiu-se na obrigação de ajudar. «Não sou herói, longe disso. Quando vi o que estava a acontecer, só consegui pensar na Lara. Fiz por aquele menino o que faria por ela. Não pensei em mim em qualquer momento. Só queria fazer com que ele ficasse seguro. Agi por instinto», contou.
Menor sofreu ferimentos num olho e suturado no pescoço
Patrick não sofreu ferimentos graves. O menor ficou com um olho ferido e levou alguns pontos no pescoço. «O corte foi profundo. Na altura em que o médico abriu a ferida para lavá-la, dava para enfiar a primeira parte do dedo. Foi por muito pouco que não se deu uma tragédia. Patrick salvou o meu filho de morte certa e jamais conseguirei agradecer-lhe o suficiente», contou a mãe de João, emocionada.
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