Plataforma portuguesa pretende reduzir impacto social da dor
A plataforma SIP Portugal vai ser oficialmente apresentada, no próximo dia 18 de outubro, pelas 17 horas, na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa
«A nossa prioridade, para este primeiro ano de atividade, é identificar e combater os principais problemas relacionados com as pessoas com dor crónica, em contexto laboral/profissional, de forma a permitir o retorno e a manutenção da atividade laboral. Estamos empenhados no desenvolvimento de um conjunto de medidas de atuação que possam ser implementadas e que resultem numa melhoria efetiva da qualidade de vida das pessoas», explica Ana Pedro, presidente da APED.
LEIA DEPOIS
Beatriz Araújo, a aluna só de notas 20 que entrou para Medicina e não tem como comprar os livros
Em Portugal, a prevalência da dor crónica permanece elevada
Em Portugal, a prevalência da dor crónica permanece elevada, estimando-se que afete cerca de 36,7% da população, com um impacto significativamente negativo na vida não só do doente e família, mas também na sociedade em geral. A reforma antecipada, o absentismo laboral, as mudanças de emprego e as pensões por incapacidade são consequências frequentes da dor crónica e da incapacidade associada.
Na iniciativa, moderada por Isabel Stilwell, serão apresentados testemunhos de doentes relacionados com os obstáculos e desafios da empregabilidade, assim como boas práticas das empresas portuguesas. «Pretende-se fomentar a partilha de experiências, promover o diálogo, com os participantes, para a necessidade do desenvolvimento de medidas de atuação urgentes que possam combater os principais problemas relacionados com as pessoas com dor crónica, em contexto laboral/profissional e debater soluções práticas que possam ser implementadas, no imediato, para os problemas identificados», conclui Ana Pedro.
LEIA MAIS
Siga a Impala no Instagram