Polícia acusado de ajudar chef Ljubomir envolvido com criminosos

Depois de acusado de alegadamente ter ajudado o chef a quebrar confinamento na Páscoa, é agora suspeito de apoiar família que traficava droga e burlava turistas em restaurantes.

Polícia acusado de ajudar chef Ljubomir envolvido com criminosos

Nuno Marino, agente da Polícia de Segurança Pública (PSP) que, alegadamente, ajudou o chef Ljubomir Stanisic a quebrar o confinamento para passar a Páscoa em Grândola, é suspeito de ter cedido a própria farda a uma família que perseguia traficantes para lhes ficar com a droga e depois vender o produto.

A tese é do Ministério Público e foi avançada pelo Jornal de Notícias, a quem a Direção Nacional da PSP garantiu que o agente está suspenso. Para além deste agente, também Pedro Mestre, colega de Nuno, foi acusado dos crimes de corrupção, estando neste momento em prisão preventiva.

Esta é a mesma família que, em 2017, foi notícia por cobrar preços exorbitantes aos clientes do restaurante que são proprietários. Os valores praticados pelo “Made in Correeiros“, gerido por José Cardoso, antigo carteirista, rondavam os 120 euros por um prato de bacalhau com natas e 140 euros por uma dourada, preços que só eram revelados no final da refeição. O esquema envolvia a colaboração dos dois agentes. Quando os clientes, incrédulos com o valor a pagar, exigiam a presença da polícia, eram Nuno Marino e o colega que, invariavelmente, se dirigiam ao local para acalmar as hostes.

Recorde-se que em abril, com o país em confinamento por causa da pandemia da covid-19, Nuno Merino terá usado o seu carro para ajudar Ljubomir Stanisic a atravessar a Ponte 25 de Abril e deslocar-se até Grândola, onde viria a passar a Páscoa. Pelo auxílio dado, o polícia foi subornado pelo famoso chef com garrafas de vinho e conhaque.

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