Polícia desmantela rede que falsificava certificados digitais covid-19 e testes PCR
A polícia espanhola prendeu em Madrid e Barcelona os sete membros de uma rede que falsificava certificados digitais covid-19 e testes PCR, investigando 1.600 pessoas que utilizaram os seus serviços, incluindo celebridades e criminosos, segundo a agência Efe.
A polícia espanhola prendeu em Madrid e Barcelona os sete membros de uma rede que falsificava certificados digitais covid-19 e testes PCR, investigando 1.600 pessoas que utilizaram os seus serviços, incluindo celebridades e criminosos, segundo a agência Efe. Fontes da investigação deste caso revelaram à agência de notícias espanhola que entre as celebridades que beneficiaram destes serviços estava o cantor Omar Montes, um dos artistas mais ouvidos em Espanha, segundo a plataforma Spotify.
Outros clientes desta organização incluíam criminosos condenados que pagaram entre 200 e 1.000 euros pelos documentos falsificados, como A.M.C., conhecida como a “rainha da coca” em Espanha, que vendeu 100 quilos da droga num ano e foi presa várias vezes, a última das quais em 2014.
Várias celebridades envolvidas
Com esta operação, a Polícia Nacional espanhola desmantelou a “sucursal” no país da organização, que também forneceu certificados digitais falsos em diferentes Estados-membros da União Europeia. De acordo com a Efe, as investigações conduziram à deteção e identificação dos dirigentes da organização criminosa, que operava a partir de França.
Em Espanha, sete pessoas foram presas – seis em Madrid e uma na província de Barcelona – e os agentes descobriram até agora a inscrição fraudulenta de cerca de 1.600 pessoas no Registo Nacional de Vacinação, apenas na Comunidade de Madrid.
A investigação da rede foi lançada no início de janeiro, quando os agentes detetaram anúncios que ofereciam testes PCR falsos e certificados digitais falsificados em grupos negacionistas, feitos através de uma aplicação de mensagens. Na maioria dos casos, os membros da organização exigiram o pagamento em moedas criptográficas, através de contas que tinham aberto em países terceiros para tornar mais difícil para as autoridades a sua localização.
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