Circula nas redes sociais o relato de um alegado ataque com seringa que terá tido lugar no Lust, uma afamada discoteca lisboeta. A mensagem, que se tornou viral, explica que a jovem em questão terá sido levada para as urgências. Após a realização de análises, terão sido detetadas “grandes doses de tranquilizantes e antidepressivos”. A jovem terá posteriormente apresentado queixa numa esquadra da Polícia de Segurança Pública (PSP) do concelho de Cascais. A PSP está agora a investigar o incidente.

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No relato (que encontra na galeria) é salientado que o espaço de diversão noturna “não ajudou” a cliente alvo do suposto ataque. Por sua vez, o Lust garante, através de comunicado, que “desconhece totalmente tal ocorrência”. Salientando ainda que não existiu qualquer contacto por parte da vítima nem sequer das autoridades. “Até ao momento, o Lust in Rio não foi contactado por ninguém, seja eventual vítima ou autoridade, de forma a alertar para a sua existência, e permitindo ao Lust in Rio poder prestar eventual auxílio à vítima, colaborar com as autoridades e aconselhar-se com as mesmas quanto a medidas a tomar”, pode ler-se no comunicado partilhado nas redes sociais.

“Até ao momento, o Lust in Rio não foi contactado por ninguém”

O Lust deixa ainda um apelo. Para que exista uma “comunicação imediata deste tipo de casos”. É ainda explicado que o processo de revista que antecede a entrada no espaço será o “mais minucioso” que a lei permite. Este é um caso que está a dar muito que falar em Portugal. E que se insere numa tendência de queixas que têm vindo a acontecer em diversos países europeus. Existem casos já comprovados em Espanha. Mulheres relataram que foram atacadas por homens vestidos de preto e que acabaram por sentir tonturas, vómitos e formigueiro nas pernas e braços. Em França foram registados 800 casos no último verão. Número que sobe para os 1.300 no Reino Unido.

Texto: Bruno Seruca; Fotos: DR

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