Polícia Judiciária detém narcotraficantes no Porto

Operação permitiu a apreensão de mais de mil quilos de cocaína e detenção de seis traficantes em território nacional.

Polícia Judiciária detém narcotraficantes no Porto

A Polícia Judiciária, no seguimento da deteção pela Autoridade Aduaneira do porto de Leixões, identificando a presença de elevada quantidade de cocaína dissimulada em carga, oriunda de país sul-americano com destino a empresa nacional, desencadeou uma operação contra o narcotráfico de cariz internacional, que culminou com a apreensão de 1.110 quilos de cocaína e à detenção de seis pessoas. A ação policial decorreu nesta terça-feira, 16 de agosto, no Grande Porto, no seguimento de vigilância e monitorização da carga suspeita e dos responsáveis pela sua importação, culminando com a abordagem do grupo criminoso suspeito, após rececionar e descarregar a carga transportada em contentor, destinada exclusivamente para ocultar o produto estupefaciente que veio a ser detetado e apreendido.

“A excelente articulação, coordenação e cooperação entre a Policia judiciária e a Autoridade Aduaneira, permitiu cessar a atividade desta organização criminosa, tendo conduzido à apreensão de tão avultada quantidade de estupefaciente e à identificação deste modus operandi de ocultação de droga. Os seis detidos, todos homens, com idades compreendidas entre os 32 e os 48 anos, dois estrangeiros e os restantes nacionais, pelos indícios recolhidos, terão efetuado importações similares, muito provavelmente ocultando, camuflado na carga, produto estupefaciente”, dá conta o comunicado.

Produção de mais de 11 milhões de doses

“Um detido, cidadão estrangeiro, fundou a empresa em Portugal, destinatária da carga importada, há cerca de 4 anos, não sendo visível atividade empresarial associada ao seu objeto de negócio. A droga, com elevado grau de pureza, seria suficiente para a produção de mais de 11 milhões doses individuais. Para além do produto estupefaciente, foram apreendidos três automóveis, dinheiro em notas do BCE, USD e Reais, e diversos artigos relacionados com a atividade ilícita, que esta PJ acredita constituírem elementos de prova fundamentais ao prosseguimento das investigações. Os seis detidos foram presentes às competentes Autoridades Judiciárias para primeiro interrogatório judicial e aplicação de adequadas medidas de coação”, acrescenta a PJ.

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