Polícia Judiciária Militar dá louvor a sargento condenado por corrupção
Bruno C. foi condenado a quatro anos de prisão por receber dinheiro em troca de ignorar ilegalidades em sucateiras.
A Polícia Judiciária Militar louvou nesta sexta-feira um sargento da GNR condenado a quatro anos de prisão com pena suspensa por crimes de corrupção, avança o Jornal de Notícias. Em 2014, o sargento Bruno C. e os outros três militares pertencentes a uma equipa especial de luta contra os crimes de furto e recetação de cobre, foram detidos pela PSP por ignorarem um alegado esquema de corrupção e extorsão a sucateiros. Em troca recebiam dinheiro. Os militares foram acusados pelo Ministério Público (MP), mas foram todos absolvidos. No entanto, o Tribunal da Relação de Lisboa condenou-os, deixando duras criticas ao coletivo de Cascais. Condenado a uma pena superior a três anos, o militar, integrado no Laboratório de Polícia Técnico Científica (LPTC) da PJM em 2015, deverá ver a sua expulsão da GNR consumada nos próximos dias.
Louvor já foi publico em Diário da República
Durante o percurso do processo judicial, Bruno C. foi transferido para a PJM, onde se mantém há seis anos e onde, de acordo com os seus superiores, terá feito um trabalho exemplar. “Pela afirmação constante de relevantes qualidades pessoais e humanas, de que se destacam a lealdade, a abnegação, o sentido de dever, o espírito de sacrifício e de obediência, assim como pela afirmação constante de elevados dotes de caráter, evidenciados pelo sargento Bruno C., é inteiramente merecedor que os serviços por si prestados sejam reconhecidos como tendo contribuído significativamente para a eficiência, prestígio e cumprimento da missão da PJM e do Ministério da Defesa Nacional”, pode ler-se no louvor assinado pelo atual diretor-geral da PJM, Paulo Manuel Isabel e recentemente publicado em Diário da República.
De acordo com informações recolhidas pelo mesmo jornal, a PJM abriu, no passado dia 11, uma vaga de técnico superior, em regime de carreiras gerais. À oferta de mobilidade interna o sargento Bruno C., ainda considerado funcionário público, já se candidatou e preencherá todos os requisitos de experiência profissional, formação e capacidades que o concurso de admissão exige.
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