Predador sexual ‘Pirata’ condenado por queimar mulher deficiente
Um predador sexual do Idaho, nos Estados Unidos da América, conhecido por ‘Pirata’ foi condenado nesta terça-feira, 4 de janeiro, por queimar uma mulher deficiente com um cigarro.
Pirata, o predador sexual que passou um ano na prisão antes de ser libertado no mês passado, não cumprirá pena atrás das grades pelo crime, mas foi condenado a pagar 500 euros como parte de um acordo judicial, relatou o East Idaho News. “Eu estava mais do que pronto para o julgamento porque sentia que tinha o ónus da prova”, disse Pirate, que mudou legalmente o nome de Daniel Selovich, em 2013. “Senti que tinha a Justiça do meu lado”, disse. Pirata, de 43 anos, foi acusado de queimar uma mulher com deficiência em novembro de 2009, informou na altura o Idaho State Journal. Conheceu a vítima num aplicativo de namoro e conseguiu introduzir-se em sua casa. “Queimou-a várias vezes com um cigarro e colocava as cinzas da boca da vítima”, descreveu o jornal. A vítima, em julgamento, testemunhou ainda que o predador “enfiou-lhe o pé na boca” enquanto lhe “segurava a cabeça com as duas mãos”.
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Pirata tem um longo cadastro criminal. Em 2004, após um ataque a uma mulher com deficiência em Las Vegas, foi pela primeira vez inscrito nos registos judiciais como predador sexual. A prova do crime deu-se por intermédio de recolha e comparação de DNA. Acabaria preso em 2016, de acordo lê-se no registo criminal. Pirata desvalorizou o passado criminoso numa entrevista à KRCR-TV, na Califórnia, onde alegadamente vivia, em 2020. “Todas essas acusações são mesquinhas ou foram rejeitadas”, disse. “São acusações que podem dar, normalmente, 15 anos de prisão, muito longe da pena máxima, que é perpétua. Tenho muita sorte, apesar de poderem vir a aparecer mais histórias dessas.”
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