Professor da Faculdade de Direito de Lisboa acusado de exigir sexo a alunas

São mais de trinta os professores Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa acusados de assédio e discriminação. Um deles terá prometido boas notas em troca de sexo.

Professor da Faculdade de Direito de Lisboa acusado de exigir sexo a alunas

Trinta e um professores da Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa (FDUL) estão a ser acusados de assédio e discriminação. Faziam “telefonemas, mandavam cartas, mensagens ou e-mails de caráter sexual” e promoviam “contacto físico intencional e não solicitado ou excessivo”. Um dos docentes terá mesmo prometido dar boas notas “em troca de favores sexuais“, lê-se num relatório interno da instituição. Os casos só vieram a público após a instituição ter criado um canal para receber denuncias. Em 11 dias recebeu 50 queixas, relativas a 10% dos professores, dá conta o Diário de Notícias.

Vítimas de assédio sexual foram todas mulheres

No total foram recebidas 70 denúncias, 50 das quais foram validadas como relevantes. Dizem respeito a 31 docentes, ou seja, cerca de 10% do total de professores e assistentes da escola. Sete deles concentram mais de metade (30) das queixas e há um deles com nove e dois com cinco. “Os alvos de xenofobia/racismo terão sido alunos brasileiros, negros ou originários de países africanos de língua oficial portuguesa” e “no caso do sexismo, todos os casos se referem a discriminação de pessoas do género feminino”, escreve o mesmo jornal.

Docente de Beja acusado de assediar alunas ao longo de pelo menos 10 anos [exclusivo]
Francisco Limpo Queiroz desmente as acusações que lhe são dirigidas pelas alunas da escola onde continua a lecionar, em Beja. Irina, uma das alegadas vítimas, espera “que alguém faça alguma coisa face a tudo isto”. (… continue a ler aqui)

 

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