Professora de 27 anos encontrada sem vida depois de ser “despida e trancada numa cela da polícia”

Professora de 27 anos descrita como “gentil e prestável” encontrada sem vida em casa de um amigo depois de a polícia a ter “trancado nua numa cela”, de acordo com relatório das autoridades.

Jorja Watt, professora de 27 anos, “estava ansiosa para começar um novo emprego no estrangeiro quando morreu, em setembro. Um inquérito sobre a sua morte apresentado no Tribunal de Preston, Reino Unido, revelou que Jorja, que tinha sido diagnosticada com transtorno de personalidade emocionalmente instável (TPEE), foi detida anteriormente, sob suspeita de agredir um socorrista durante uma saída noturna.

A mãe, Maria, disse ao tribunal que a filha ficou “traumatizada” depois de ser “despida e deixada nua numa cela” e temeu que o incidente lhe destruísse o sonho de lecionar. A saúde mental de Jorja terá piorado, acrescentou a mãe, e a jovem professora de 27 anos “começou a tomar medicamentos por “automedicação”, relata o Lancs Live. De acordo com a investigação, foi “encontrada inconsciente na casa de um amigo, Charlie, em Heysham, na manhã de 1 de setembro do ano passado.

Professora de 27 anos descrita como sendo alguém “de espírito livre”

A mãe de Charlie, Voirrey Wilde, disse ao tribunal acordou “por volta da uma da tarde com os gritos do – ‘Jorja, Jorja, Jorja!'”. “Percebi imediatamente que se passava algo errado. Encontrei-a caída no sofá. Tinha os lábios azuis e não respondia.” Um exame post-mortem revelou que Jorja tinha vários medicamentos no organismo no momento da morte – incluindo metadona, um substituto de heroína. A causa da morte foi determinada como “toxicidade por múltiplos medicamentos”.

A médica legista local, Kate Bisset, considerou que seria “correto sublinhar que não se tratava de alguém que usou drogas para auto-recreação, em busca de emoção”. “A saúde mental da vítima era uma verdadeira batalha e tomar medicamentos terá sido uma tentativa de vencer essa batalha.” Maria descreveu a filha como “meiga, prestável, inteligente e gentil”. Um porta-voz da Polícia de Lancashire afirmou terem recebido “uma queixa em março de 2024 relacionada com este assunto”. “A queixa continua sob investigação nosso Departamento de Padrões Profissionais”, dado que Jorja foi descrita como sendo de “espírito livre”. “Neste momento, seria inapropriado fazer mais comentários”, concluiu o porta-voz.

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