Professora regressa à escola após doença oncológica e é agredida por aluno

Uma docente de português foi agredida por um aluno, de 13 anos, no corredor da Escola Secundária do Castêlo da Maia e teve de ir ao hospital. A direção da escola está a averiguar o caso.

Professora regressa à escola após doença oncológica e é agredida por aluno

Uma professora, de 60 anos, foi agredida esta segunda-feira, 17 de fevereiro, por um aluno, de 13 anos, no corredor da Escola Secundária do Castêlo da Maia. Segundo avança o CM, a docente  – que foi atingida por um objeto pesado nas costas – tinha voltado a lecionar há pouco mais de um mês, depois de um tempo ausente devido a uma cirurgia relacionada com um problema oncológico. Desconhece-se o que motivou o estudante do 7ºano a ser agressivo com a mulher.

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Professora apresentou baixa médica

Após a agressão, a professora teve de ser assistida no Hospital Trofa Saúde, na Maia, e meteu baixa médica. Entretanto, apresentou queixa na GNR da Maia, no distrito do Porto, à noite, cerca das 22h00, depois de se ter deslocado à unidade hospitalar.

“A professora diz ter sido agredida nas costas e não viu por quem, mas outras pessoas que estavam no corredor identificaram o aluno”, descreveu, à Lusa, fonte da GNR do Porto. A agência contactou o Ministério da Educação que, disse, de acordo com a informação da direção da escola, “o incidente ocorrido na segunda-feira não constituirá um episódio de agressão”.

“Não terá existido intencionalidade”, lê-se na resposta remetida à Lusa pelo gabinete do ministro Tiago Brandão Rodrigues, acrescentando que “o aluno estaria a atirar a chave do cacifo a outro colega, tendo esta atingido a professora”. “Ainda assim, a escola tem em curso um procedimento interno para que não haja dúvidas quanto ao sucedido”, termina a nota.

Segundo caso em poucos meses

Este é o segundo caso conhecido na Escola Secundária de Castêlo da Maia em poucos meses. Em outubro de 2019, uma aluna de 14 anos, também do 7ºano,  agrediu a professora de Educação Física, no final da aula, por não ter gostado de ser convocada para ajudar a arrumar o material.

Nessa altura, o Ministério da Educação (ME) garantia que as situações de violência grave nas escolas são «residuais» e que existe uma tendência de diminuição de casos, repudiando todas as agressões que considera «inaceitáveis seja quem for o agressor».

Texto: Carla S. Rodrigues com Lusa

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