Psicóloga apanhada em cenas íntimas diz que tudo não passou de um beijo e abraço

Advogado da psicóloga garante não terem existido atos de cariz sexual e levanta a hipótese de alunos terem espiado a sua cliente antes de uma sessão online.

Psicóloga apanhada em cenas íntimas diz que tudo não passou de um beijo e abraço

Nos últimos dias deu que falar a notícia da psicóloga que foi ‘apanhada’ por alunos e encarregados de educação em cenas íntimas com um professor. Tudo aconteceu devido à câmara do computador portátil da psicóloga, que estaria ligada antes de uma sessão em que iria participar. Agora, e através de comunicado, é o advogado da psicóloga que explica o que aconteceu a 26 de junho. Desmentindo assim a data relatada por pais de alunos da EB 2,3 Damião de Odemira, que apontavam o caso como tendo acontecido em março. De acordo com José Godinho da Rocha, “não existiram atos de cariz sexual” e tudo não passou de uma despedida “com um abraço e um beijo na face”.

“Não existiram atos de cariz sexual”

“Nesse dia, as câmaras dos portáteis que iriam ser utilizados (na videoconferência entre psicóloga e pais e alunos), não estavam funcionais. Um colega professor que era entendido na matéria prontificou-se a ajudar.” Na impossibilidade de ter a avaria solucionada com prontidão, “a minha cliente deslocou-se a uma loja chinesa para adquirir uma câmara externa e, com a ajuda do seu colega professor, instalou a mesma”, explica.

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O advogado José Godinho da Rocha salienta ainda que a nova câmara já estava em funcionamento pelas 14h45, 15 minutos antes do horário marcado para a sessão. “Após isso, o colega professor sentou-se perto da minha cliente, despediu-se desta e foi à sua vida”, garante. Acrescentando que a reunião entre a sua cliente, pais e alunos teve início à hora marcada e que tudo correu “normalmente”.

Advogado defende que psicóloga poderá ter sido ‘espiada’ por alunos

“Ao que parece, os alunos aproveitaram os 15 minutos que eventualmente a minha cliente estava a aguardar pela hora para ‘espiar’, não sabemos se com a anuência de alguns encarregados de educação”, argumenta. “Sem que nada o fizesse prever, no dia 17 de julho foi instaurado processo disciplinar contra a minha cliente. No dia 28 de julho foi notificada para comparecer na Escola Secundária a fim de depor como arguida no processo disciplinar. No dia 13 de agosto, foi notificada para comparecer no Agrupamento de Escolas de Odemira no dia 18 de agosto, onde obteve conhecimento que o processo foi arquivado”, prossegue.

Por fim, o advogado salienta que a sua cliente “não foi nem despedida nem suspensa, o seu contrato a termo certo terminou, nada mais”, conclui.

Foto: iStock by Getty Images

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