PSP desmantela duas redes de lenocínio, homem de 51 anos em prisão preventiva
A PSP desmantelou duas redes de lenocínio que operavam em Lisboa e deteve em flagrante delito um homem, de 51 anos, que ficou em prisão preventiva, por angariar mulheres para se prostituírem numa casa que geria, em Benfica.
Em comunicado hoje divulgado, o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP refere que a detenção ocorreu na terça-feira, no distrito do Porto, após vários meses de investigação, tendo as autoridades apurado que o suspeito vigiava as mulheres através de um sistema de videovigilância instalado no interior da casa.
Apesar de residir no norte do país, o homem, que recebia quantias monetárias por cada cliente, garantia a gestão da casa através de uma das mulheres que assegurava toda a atividade, permitindo que este recebesse “enormes dividendos monetários”, alguns dos quais eram utilizados para pagar às suas colaboradoras.
De acordo com as autoridades, foram realizadas quatro buscas domiciliárias, três no distrito do Porto e uma em Lisboa, onde foram apreendidos 2.880 euros suspeitos de serem da comissão que as colaboradoras entregavam ao agora detido, além de vários telemóveis e outros objetos com “importância probatória para a investigação”.
Também na terça-feira, na zona de Lisboa, foi realizada uma outra busca domiciliária numa residência onde era igualmente praticado o lenocínio.
As autoridades vinham a investigar há quase seis meses uma mulher de 48 anos que geria o negócio, que foi constituída arguida e sujeita à medida de termo de identidade e residência.
Durante a busca, as autoridades apreenderam 9.800 euros suspeitos de serem provenientes do comércio sexual que era desenvolvido naquela casa.
Foram ainda apreendidos vários telemóveis e um computador usado para a promoção da atividade, além de “inúmeros rascunhos e anotações relacionadas com as marcações diárias” e vários artigos e objetos relacionados com a prática ali desenvolvida.
Na sequência da ação, a PSP identificou mais de uma dezena de colaboradoras que utilizavam os quartos da habitação, em conluio com a matriarca, para ali receberem os clientes, às quais era cobrada uma comissão por cada serviço prestado.
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