Rambo rapta criança e viola-a ao longo de 5 dias em curral no Bombarral

Joel Martins, conhecido como Rambo, violou duas menores no Bombarral. Num dos casos, sequestrou uma das vítimas e violou-a durante cinco dias.

Rambo rapta criança e viola-a ao longo de 5 dias em curral no Bombarral

Um predador sexual, que em quatro meses violou duas menores, no Bombarral, fugiu do País após ter sido condenado a 10 anos de cadeia e foi encontrado pela Polícia Judiciária a viver em Berlim, na Alemanha, onde era consultor. Joel Martins, agora com 36 anos, conhecido pela alcunha Rambo, foi extraditado para Lisboa e já está na cadeia a cumprir a pena. No primeiro caso, abusou de uma menina de 13 anos, numa mata. A criança acreditava que Joel, então com 25 anos, era seu namorado.

Foi através dela, após ser internada num lar para crianças em risco, nas Caldas da Rainha, que o homem conheceu a segunda vítima, uma adolescente dois anos mais velha, também institucionalizada. Segundo ficou provado em tribunal, Joel mentiu-lhe sobre a sua idade, afirmando ter 18 anos. Através de várias mensagens escritas e chamadas de telemóvel, convenceu a menor de que estava apaixonado por ela e que esta devia escapar da instituição “para viverem juntos”. A menor aceitou e, a 21 de outubro de 2010, encontrou-se com o violador nas traseiras do Centro Comercial La Vie, junto ao lar da Santa Casa da Misericórdia, onde a jovem vivia.

Adolescente foi violada três vezes

Rambo levou-a para um curral, num casebre abandonado em frente à casa dos pais, e trancou-a lá. A vítima ficou sozinha num curral em ruínas, sem eletricidade, água canalizada ou local para necessidades fisiológicas. Durante a tarde desse mesmo dia, entregou-lhe uma garrafa de água e voltou a sair, só regressando na manhã seguinte para entregar uma sandes. Horas depois deu-se a primeira de várias violações. Após o sexo forçado, vestiu-se e voltou a trancar o casebre, só voltando à noite para nova refeição: um pão.

Ao terceiro dia, visitou-a durante a manhã, onde lhe deixou novo pão e um iogurte e ao início da tarde voltou a cometer novo abuso sexual, desta feita com recurso a algemas e ameaças de morte. No dia seguinte, e após vários apelos para que o agressor a deixasse tomar banho, conseguiu finalmente lavar-se. À noite foi novamente violada. Só ao quinto dia foi libertada, tendo percorrido mais de três quilómetros a pé até encontrar ajuda.

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