A luta pela custódia de Eitan Biran, de seis anos, o único sobrevivente da queda de teleférico ocorrido em maio na região italiana de Piemonte, transformou-se num processo crime que envolve as autoridades de dois países: Itália e Israel. O menino, que perdeu os pais e o irmão no acidente, estava à guarda de uma tia paterna – Aya Biran – que reside em Itália, por decisão do Tribunal de Turim, mas o avô materno, Gali Peleg, decidiu pegar na criança e levá-la, secretamente, para Israel. A tia acusa-o de rapto e as autoridades italianas abriram uma investigação.

Avô nega rapto e justifica-se

O avô levou a criança para passear no sábado mas não a devolveu à tia no final do dia, como havia sido combinado. Foi de carro com Eitan até à Suíça, onde apanhou um avião privado para Israel. À chegada, defendeu a posição: “Não raptámos o Eitan. Trouxemo-lo para casa. Tivemos de o fazer depois de recebermos informações sobre a sua saúde mental”. Segundo as autoridades italianas, Eitan viajou com um passaporte israelita que não chegou a ser entregue ao tribunal como ordenado.

As declarações da tia paterna:

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“Ia a passar no caminho e ele veio direito a mim e levantou as patas, ficando mais alto do que eu, a fazer peito. O que me valeu foi o guarda-chuva que levava e dei-lhe com ele na boca”, recorda a vítima. (… continue a ler aqui)

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