Para bem do planeta é urgente passar a ver a reciclagem com naturalidade na maneira de pensar e agir. Exemplos como os da Clarisse Merlet, líder da empresa francesa FabRICK, devem ser seguidos impedindo crise ecológica.

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Este procedimento de reciclagem raramente recebia uso ecológico

Problemas ambientais relacionados com o desenvolvimento económico e social têm sido cada vez mais tidos em conta desde há décadas. Até agora, soluções andam de mãos dadas com mudanças tecnológicas. É o caso do projeto da jovem Clarisse, líder da FabRICK, pioneira encarregada de reciclar os restos têxteis de toneladas de roupas, como se fosse um processo alquímico, em tijolos com funções térmicas e acústicas que protegem contra o fogo. Este procedimento sem precedentes no campo textil raramente recebia uso ecológico. A partir de dados das autoridades sanitárias francesas, sabe-se que aproximadamente 4 milhões de toneladas vão para aterros sanitários.

Foi assim que começou a usar recursos produzidos para construção através dos resíduos têxteis, nascendo a FabBRICK,  dedicada ao fabrico de blocos decorativos a partir de roupa velha. Mas, como tijolos nascem de roupas usadas? Muito simples. Primeiro, escolhe-se a cor dos têxteis, especialmente tecido de algodão porque são melhores em termos de isolamento de calor e ruído. Após o procedimento, os têxteis são colocados na balança para garantir que cada tijolo pese o mesmo. É misturado com cola orgânica, obtendo-se a composição resistente à água e fogo. Depois de sair da máquina, o bloco é removido e seco naturalmente durante duas semanas. Podem ser usados em móveis, mesas e lâmpadas.

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