Diego Armando Maradona voltou para a cama depois de tomar o pequeno-almoço e de dizer ao sobrinho Johnny Esposito que não se sentia bem e que iria deitar-se novamente. As últimas palavras do deus imperfeito antes de morrer foram “não me sinto bem”. A enfermeira que cuidava de Maradona, desde que teve alta hospitalar, após uma operação à cabeça, chamou uma ambulância.

Quando o socorro chegou à moradia de Diego, em Buenos Aires, já era tarde. A maior lenda da história do futebol já tinha perdido a vida. As últimas horas da vida do ex-jogador de Nápoles (durante sete anos) e Barcelona (durante 2) foram divulgadas na imprensa argentina, ainda na noite desta quarta-feira, quando a autópsia viria a confirmar ataque cardíaco fulminante. Maradona acordou pálido e a reclamar do frio.

Dezenas de fãs acorreram à casa onde Maradona passou a infância

Voltou para a cama após um rápido pequeno-almoço, pronunciado as últimas palavras: “Me siento mal”. A equipa de emergência que acorreu a casa de Diego ainda fez uma tentativa de reanimação, depois de chegar à moradia alugada no condomínio privado de San Andres, no norte de Buenos Aires, para onde ele se mudou depois da operação.

O deus imperfeito partiu às 12h00 de 25 de novembro

John Broyad, promotor estadual encarregado pelo inquérito à morte de Maradona, afirmou que o óbito ocorreu volta do meio-dia – três da tarde em Lisboa. Enquanto o corpo do antigo jogador era levado para a autópsia, Broyad declarou, à entrada do condomínio San Andres, “Diego Armando Maradona morreu por volta das 12h00”. “A polícia forense iniciou o seu trabalho às 16 horas e não foram detectados indícios de qualquer crime ou violência. A autópsia irá determinar a causa da morte, mas podemos dizer que nesta fase tudo aponta para causas naturais.”

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