Risco de prisão para influenciadores que não identifiquem posts patrocinados

A Autoridade para a Concorrência e Mercados, nos Estados Unidos, pede a todos os influenciadores das redes sociais que identifiquem os posts que são patrocinados ou apoiados por marcas.

Risco de prisão para influenciadores que não identifiquem posts patrocinados

As redes sociais trouxeram consigo novas profissões: Influenciadores, Youtubers e Instagramers. Desde então, a publicação de ‘posts‘ com produtos ou referências a marcas é algo cada vez mais comum. O que inicialmente parece ser uma publicação casual, em grande parte trata-se de acordos publicitários.

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As empresas chegam a pagar milhares de euros a influenciadores para colocarem uma imagem de marcas nas redes sociais.

Acontece que muitas vezes não é explícito o acordo publicitário, ou seja, não é identificado como publicidade.

Assim, a Autoridade para a Concorrência e Mercados [CMA], nos Estados Unidos, exigiu a todos os influenciadores das redes sociais que identifiquem os posts que são patrocinados ou apoiados por marcas. A não identificação de publicidade  nos ‘posts’ infringe a lei, uma vez que podem estar a enganar os consumidores.

Risco de prisão para os influenciadores que não cumprem a lei

Depois deste anúncio feito pela CMA, pelo menos 16 influenciadores norte-americanos – incluindo as cantoras Ellie Goulding e Rita Ora, as modelos Rosie Huntington-Whiteley e Alexa Chung e vlogger Zoella – concordaram em identificar de forma clara se foram pagas ou receberam qualquer presente relacionado com o produto que estão a divulgar.

Caso a lei não seja cumprida, os influenciadores podem enfrentar multas pesadas e, em casos extremos, correm o risco de penas de prisão até dois anos.

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