Rosa Grilo ataca família paterna de Renato: «O meu filho está a ser usado por vingança»
Foi, esta quinta-feira, divulgado o conteúdo de mais uma das cartas de Rosa Grilo, enviadas em exclusivo ao programa ‘Linha Aberta’, da SIC, apresentado por Hernâni Carvalho.
Foi, esta quinta-feira, divulgado o conteúdo de mais uma das cartas de Rosa Grilo, enviadas em exclusivo ao programa ‘Linha Aberta’, da SIC, apresentado por Hernâni Carvalho. Num documento onde a viúva do triatleta, Luís Grilo, responde a questões que lhe foram colocadas acerca da responsabilidade parental de Renato, Rosa Grilo aponta o dedo à postura dos avós paternos do filho, bem como a toda a família paterna.
«A questão que se tem discutido (responsabilidade parental) não devia sequer existir. O meu filho está a ser usado pela família paterna por vingança. A família paterna nunca fez parte da vida do Renato», referiu a viúva.
«O importante é o Renato», continua. «O importante é o melhor para ele e a sua recuperação. O importante é estar feliz e sentir-se amado, o que não acontece com a família paterna», aponta Rosa Grilo.
«A vida do meu filho ficará destruída para sempre»
A viúva de Luís Grilo acaba mesmo por assumir que o filho não está feliz por viver com a tia paterna, irmã do triatleta. «É muito injusto para o Renato, pois não está feliz. Ele sente a falta do amor dos avós (maternos), além do pai e da mãe», sustenta. «O Renato precisa de um quotidiano saudável e de regras. A vida do meu filho ficará destruída para sempre. Ele seria muito diferente se vivesse com os meus pais», finaliza Rosa.
Luís Grilo desapareceu a 16 de julho de 2018
Luís Grilo, de 50 anos, residente na localidade das Cachoeiras, concelho de Vila Franca de Xira, distrito de Lisboa, desapareceu em 16 de julho de 2018. O corpo foi encontrado com sinais de violência e em adiantado estado de decomposição, mais de um mês após o desaparecimento, no concelho de Avis, distrito de Portalegre, a mais de 130 quilómetros da sua casa.
O cadáver do triatleta foi encontrado perto de Alcôrrego, num caminho de terra batida, junto à Estrada Municipal 1070, por um popular que fazia uma caminhada na zona e que alertou o posto de Avis da Guarda Nacional Republicana (GNR) para esta ocorrência.
O Ministério Público acusou Rosa Grilo e António Joaquim, com quem a viúva mantinha uma relação extraconjugal, da morte do triatleta.O crime terá sido combinado e planeado por ambos para tirar a vida a Luís Grilo, mediante o uso de arma de fogo, o que fizeram, entre o fim do dia 15.07.2018 e o início do dia seguinte, no interior da residência do casal.
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