A quarta sessão do julgamento da morte de Luís Grilo decorreu esta terça-feira, 1 de outubro, no Tribunal de Loures, e ficou marcada pelo depoimento de várias testemunhas. Foram ouvidas 18 das 93 arroladas. Entre elas, 10 vizinhos de Rosa grilo que afirmaram que a viram a lavar o carro e a garagem depois do desaparecimento do triatleta.

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Uma das vizinhas do casal afirmou que, dias depois do desaparecimento do triatleta, reparou que a mala do carro estava aberta e que enviou uma mensagem a Rosa Grilo a perguntar se estava tudo bem. A viúva terá respondido que estava a limpar o carro, depois de ter «entornado qualquer coisa».

Testemunha estranha a «dedicação da arguida a lavar o carro»

Uma outra vizinha diz que estranhou a «dedicação com que estava a lavar o carro». Não sabe precisar o dia, mas diz que foi «depois do desaparecimento de Luís Grilo e antes de ter sido encontrado o corpo». «Lavou o carro por fora e por dentro. Os tapetes estavam expostos a secar. Fez uma lavagem minuciosa.» O marido desta testemunha acrescenta ainda que viu Rosa Grilo a lavar a garagem. «Havia água a escorrer pela estrada.»

«Vi-a algumas vezes a lavar a garagem. Em vários fins de semana», conta outra vizinha. «Numa das vezes cheirava a lixívia.» Quando questionada sobre as sucessivas limpezas, Rosa Grilo disse que a cadela fazia várias vezes as necessidade dentro da garagem.

Texto: Jéssica dos Santos | WiN

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