Rosa Grilo está novamente apaixonada. Depois de ter sido rejeitada por António Joaquim, juntou-se a Maria Malveiro, de 20 anos, suspeita de matar e desmembrar Diogo. Já partilham a mesma cela e chegaram a ter a mesma advogada, Tânia Reis. Rosa, de 45 anos, é uma líder na cadeia de Tires e divide a cela com mais duas mulheres. Continua na ala dedicada aos presos preventivos, onde é respeitada por todos.

Zangou-se com Diana Fialho, condenada por matar a mãe adotiva. A homicida que envenenou, agrediu com um machado depois queimou o corpo de Amélia Fialho, inicialmente manteve uma relação de grande amizade com Rosa, mas acabaram por se afastar. Quem também mudou de pavilhão foi Mariana. A ex-namorada de Maria e coarguida no processo de homicídio – arrisca 25 anos de prisão -, refez a vida ao lado de uma mulher brasileira, condenada por tráfico de droga.

Também Márcia é vista como uma líder

Neste jogo de poder e influência na prisão de Tires, há ainda Márcia. Acusada de matar Valentina – a procuradora pediu 25 anos -, foi alvo de proteção por parte do sistema prisional. Assim que entrou em Tires, temiam que fosse alvo da raiva das outras reclusas, ao abrigo de um código de honra que pune quem maltrata crianças. Totalmente enganados.

Ao fim de 48 horas, Márcia pediu para não a impedirem de conviver com a restante população prisional e que a deixassem usufruir das horas de pátio, pois não tinha qualquer receio. Também ela é uma líder atrás das grades, garante o CM. Faz questão de, à saída de cada audiência, olhar, olhos nos olhos, os jornalistas. No interior da sala chora, no exterior não consegue esconder o fascínio de ser protagonista.

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