Sapiosexuais: Cada vez mais homens excitam-se apenas com a inteligência

Estima-se que oito em cada 100 adultos são sapiosexuais. Estudo recente revela que a inteligência é a segunda qualidade mais erótica.

Sapiosexuais: Cada vez mais homens excitam-se apenas com a inteligência

Os sapiosexuais não só admiram a inteligência como essa qualidade é a que mais os excita sexualmente num potencial parceiro. A excitação sexual pela inteligência fica acima das questões estéticas, monetárias, sociais de status social ou Poder. O psicólogo e sexólogo neozelandês John Money procurou explicar por que algumas pessoas se sentem atraídas por um certo tipo de qualidade e não por outras na teoria sobre o Mapa do Amor. Este «condiciona a nossa atração sexual e não se trata de um mapa comum. Trata-se, antes, de um que se desenha na nossa mente e que constitui uma representação complexa do nosso amante idealizado, do que consideramos como erótico e das práticas mais estimulantes para nós. Algo como a personalidade erótica.

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«Na verdade, somo todos um pouco sapiosexuais»

Este mapa é projetado no imaginário mental e expressa-se em sonhos, fantasias e atos, e cada mapa é único. Segundo Money, os mapas do amor «começam a formar-se desde que nascemos, com todas as informações, experiências e estímulos» recebidos ao longo da vida. As experiências da infância «deixam marcas no nosso mapa do amor e as negativas têm a capacidade de imprimir uma mancha que pode impedir, no futuro, a formação de vínculos afetivos e eróticos harmoniosos». Na verdade, «somos todos um pouco sapiosexuais».

Inteligência considerada sexy «desde que não seja muito elevada»

Foi o que revelou um estudo realizado por Gilles E. Gignac, professor titular da Universidade da Austrália Ocidental. Foram entrevistados 383 adultos para se conhecerem as características que mais valorizavam nos seus parceiros e os resultados mostraram que «a inteligência foi a mais citada depois da gentileza e da compreensão. Há, porém, um ‘porém’: a inteligência é considerada sexy «desde que não seja muito elevada». A investigação descobriu que a relação entre o quociente intelectual e a atratividade é curvilínea. Ou seja, atinge o pico quando alcança um QI de 120, mas diminui se for de 135.

Texto: Cynthia Valente | WiN

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